O exército israelense anunciou, neste domingo (25), que está realizando bombardeios preventivos no Líbano após detectar preparativos do grupo islâmico Hezbollah, apoiado pelo Irã, para lançar “grandes ataques”.
O Hezbollah libanês confirmou que havia lançado mais de 320 foguetes Katyusha contra 11 bases militares em Israel, mas declarou mais tarde que a operação militar terminou e atingiu os objetivos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu fazer “tudo o que for necessário” para garantir a segurança dos residentes do norte do país. “Estamos determinados a fazer tudo o que for necessário para proteger o nosso país, devolver os habitantes do norte em segurança às suas casas e continuar a aplicar uma regra simples: quem nos faz mal, nós vamos fazer mal”, disse.
Numa declaração em árabe, as forças armadas alertaram os residentes do sul do Líbano que estão “monitorando os preparativos do Hezbollah para realizar grandes ataques em território israelense perto das suas casas (…) Estamos atacando e eliminando a ameaça do Hezbollah”. As autoridades solicitaram que moradores da área se retirassem imediatamente do local. “Quem estiver nas áreas próximas de onde o Hezbollah opera deve sair imediatamente para proteger a si e a sua família”, disse o comunicado.
“As IDF (forças de defesa israelenses) farão tudo o que for necessário para proteger os cidadãos de Israel. Nas próximas horas iremos atualizá-los com os últimos desenvolvimentos”, acrescentou.
O Hezbollah disse que o seu ataque a Israel foi uma resposta à morte de um alto oficial militar da sua organização num bombardeamento israelita em Beirute, em 30 de julho, e que incluiu “mais de 320″ foguetes Katyusha. “O número de foguetes Katiusha lançados até agora é superior a 320 (…) contra posições inimigas”, indicou o movimento xiita libanês.