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Mundo Israel exige fim de “cerimônias humilhantes” para reféns e adia libertação de palestinos

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Cerimônia de libertação de quatro soldados israelenses detidas há quinze meses em Gaza. (Foto: Omar Al-Qattaa/AFP)

O governo de Israel suspendeu a libertação de mais de 600 prisioneiros palestinos prevista para esse sábado (22) como parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que incluiu a libertação de seis reféns israelenses realizada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou nesse domingo (23) que as cerimônias do Hamas para entrega dos reféns teriam violado o acordo com Israel.

“À luz das repetidas violações do Hamas, incluindo as cerimônias que humilham nossos reféns e a exploração cínica de nossos reféns para fins de propaganda, foi decidido adiar a libertação de terroristas que estava planejada para ontem até que a libertação dos próximos reféns seja garantida, e sem as cerimônias humilhantes”, disse, em comunicado.

As cerimônias de libertação têm irritado as autoridades de Tel Aviv. Nelas, os reféns recebem certificados em hebraico para marcar o fim de seu cativeiro antes de serem entregues a responsáveis da Cruz Vermelha, que os transferem para as forças israelenses. Nesse sábado, um dos reféns beijou um soldado da resistência palestina em incomum manifestação de afeto.

Na quinta-feira (20), o grupo islamista palestino entregou os restos mortais de três reféns em caixões durante uma cerimônia, o que foi criticado pela ONU. “Desfilar os corpos da maneira que vimos esta manhã é abominável e cruel, e contradiz o direito internacional”, afirmou o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk.

Reação do Hamas

O Hamas condenou o atraso para libertação dos detidos palestinos, considerando uma violação do acordo de cessar-fogo.

“A alegação da ocupação de que ‘a cerimônia de entrega é humilhante’ é uma desculpa infundada e fraca, projetada para evitar o cumprimento dos termos do acordo. Esses protocolos cerimoniais não humilham os prisioneiros, mas refletem o tratamento humano e digno deles”, afirmou o grupo palestino, em nota.

O Hamas acrescentou que os detidos palestinos têm sido libertados com mãos amarradas e olhos vendados, enquanto suas famílias são ameaçadas de punição caso celebrem a chegada dos parentes.

“Apelamos aos mediadores e à comunidade internacional para que assumam a responsabilidade e exerçam pressão sobre a ocupação para implementar o acordo e libertar os detidos sem mais delongas”, completou o Hamas.

O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza previa, entre outras medidas, a troca dos sequestrados israelenses no 7 de outubro por prisioneiros palestinos feitos por Israel.

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