Terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2025
Melania Trump, futura primeira-dama dos Estados Unidos, disse que já escolheu os móveis para a decoração da Casa Branca dos próximos quatro anos. O marido dela, Donald Trump, tomará posse como presidente no dia 20 de janeiro.
Em entrevista ao programa Fox & Friends, exibida nesta segunda-feira (13), Melania afirmou que a mudança para a Casa Branca será mais tranquila do que em 2017, quando Trump assumiu o primeiro mandato.
“Não tínhamos muitas informações [em 2017]. As informações não foram fornecidas para nós pela administração anterior. Mas desta vez eu tenho tudo. Tenho os planos, posso me mudar, já fiz as malas, já escolhi os móveis. Então é uma transição muito diferente desta vez.”
Melania também confirmou que a Casa Branca será a residência principal da família Trump pelos próximos quatro anos. Atualmente, o presidente eleito divide seu tempo entre suas propriedades na Flórida e em Nova York.
Além disso, a futura primeira-dama contou que já iniciou o processo de contratação de funcionários para cuidar das tarefas domésticas da Casa Branca.
Sobre o título de primeira-dama, Melania afirmou que acredita não ter sido plenamente aceita pelo público durante o primeiro mandato de Trump, entre 2017 e 2021. Na época, ela era vista como uma pessoa reservada e muito protetora em relação aos filhos.
Nos últimos anos, Melania esteve envolvida em algumas controvérsias, incluindo uma recente declaração de apoio ao direito ao aborto, contrariando a posição de Trump e de boa parte dos eleitores do republicano.
“Tenho meus próprios pensamentos, meus próprios olhos. E não, nem sempre concordo com o que meu marido diz, e está tudo bem”, afirmou.
Funcionários públicos
Em outra frente, membros da equipe de Donald Trump vêm questionando funcionários públicos de carreira sobre em quem votaram nas eleições presidenciais do país de 2024, segundo disse à agência de notícias Associated Press uma fonte do governo norte-americano.
Os questionamentos estão sendo feitos a funcionários que trabalham no Conselho de Segurança Nacional (NSC, na sigla em inglês) da Casa Branca e também envolvem perguntas sobre eventais contribuições políticas e postagens em redes sociais que poderiam ser consideradas comprometedoras, afirmou ainda a fonte à AP.
Alguns desses funcionários chegaram inclusive a recolher seus pertences por conta da abordagem. Eles teriam sido questionados também sobre uma eventual lealdade a Trump, mesmo após terem recebido indicações de que permaneceriam no NSC no novo governo.
O deputado da Flórida Mike Waltz, escolhido por Trump para ser conselheiro de Segurança Nacional, sinalizou recentemente sua intenção de remover todos os indicados não políticos e oficiais de inteligência de carreira no NSC até a posse de Trump, na próxima segunda-feira (20).
A tática de Waltz é garantir que o conselho seja composto por pessoas que apoiem a agenda do republicano.
Uma demissão em massa de especialistas em política externa e segurança nacional do NSC no novo governo pode privar a equipe de Trump de experiência e conhecimento sobre questões delicadas ao governo dos EUA neste momento, como a guerra na Ucrânia e a crise no Oriente Médio.
Também há um temor de que, no caso de uma “limpa”, os novos funcionários do conselho fiquem menos propensos a contrariar políticas sugeridas pelo governo Trump.
O atual conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, defendeu que a próxima administração Trump mantenha funcionários de carreira do governo no NSC pelo menos no início do novo mandato.
“Dado tudo o que está acontecendo no mundo, garantir que você tenha uma equipe pronta para continuar servindo às 12h01, 12h02 e 12h03 do dia 20 é realmente importante”, disse Sullivan na sexta-feira.
Os membros do NSC que estão sendo questionados sobre sua lealdade são, em grande parte, especialistas em suas áreas, designados à Casa Branca por agências federais —como o Departamento de Estado, o FBI e a CIA— por períodos que geralmente duram de um a dois anos.
Se removidos do NSC, eles retornariam às suas agências de origem. As informações são do portal de notícias G1.