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Cláudio Humberto Já na reta final, Maia tenta se manter relevante

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(Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

É preciso resolver o hoje pensando no amanhã

Senador Arolde Oliveira sobre o ‘dilema’ Saúde vs. Economia, na crise do Covid19

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia já não aguentava perder a disputa por manchetes com o presidente, com suas declarações à saída do Palácio Alvorada, na grade, com o governador paulista, ao meio-dia, e o ministro da Saúde no fim da tarde, sobre coronavírus. Morto de inveja, criou uma coletiva diária para chamar de sua, na hora do almoço, sem coincidir com qualquer outra. Ali distribui recados e ameaças e faz pose de “primeiro-ministro”, projeto de vida que ele já confessou a esta coluna.

Noves fora, nada

Nas coletivas, Maia dribla temas incômodos, com a tara por jatinhos da FAB, e joga para a plateia à espera de aplausos sempre insuficientes.

Exibições de poder

Com sua presidência na reta final, Maia tenta evitar o “cafezinho servido frio”, fazendo exibições de poder como engavetar projetos importantes.

Malvado favorito

Para retaliar Bolsonaro, que conversa com o “blocão”, Maia descartou o projeto Mansueto e inventou outro que agrava o rombo no Tesouro.

Passado é iminente

Um ministro-general diz que o presidente quer manter relação respeitosa, mas sem dar muita bola a Maia: “Ele prefere se preocupar com o futuro”.

AM paga dívidas milionárias em tempo de Covid19

Um dos estados mais afetados pelo coronavírus e com recursos públicos escassos para combater a pandemia, o Amazonas dá mais importância ao passado que ao presente e futuro: pagou dívidas de quase R$750 milhões, cerca de 60% do previsto para o ano inteiro. Parlamentares apontam o vice-governador Carlos Almeida Filho, eminência parda do governo, como o responsável pela opção por pagar dívidas antigas em vez de investir em respiradores e máscaras de proteção ao Covid19.

Muito suspeito

Deputados locais estranham o pagamento, feito após o governador Wilson Lima pedir a eles o reconhecimento do estado de calamidade.

Dava e sobrava

O valor gasto com dívidas que poderiam ser pagas ao longo de todo o ano seria suficiente para comprar 15 mil respiradores, pagando caro.

Migalhas

Em vez disso, sem recursos, a população amazonense precisou se contentar com os 15 aparelhos enviados pelo Ministério da Saúde.

Alô, MPF, alô, PF

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) até parece entidade de defesa dos interesses de distribuidores. Mantém o cartório que criou para esses atravessadores, negando a produtores e postos de combustíveis o direito à livre concorrência, previsto na Constituição. Muito, muito estranho.

Alma penada

Com dependências da Câmara vazia, nos últimos dias, o único deputado que chega cedo para cuidar das pautas do dia foi Hildo Rocha (MDB-MA). Primeiro a chegar e último a sair.

À margem da crise

Arthur Lira (PP-AL), líder do “blocão”, concorda que é preciso o setor público dar sua cota de sacrifício, na atual crise do coronavírus, tanto quanto se impõe ao setor privado. Mas ele lembra que o Congresso não pode cortar salários e outras despesas no Executivo e no Judiciário

Questão de gestão

Habituado a ditar regras, o presidente da Câmara, deveria dar uma olhada em seu próprio terreiro, zelar para que os recipientes com álcool gel, sempre vazios, fossem mantidos abastecidos.

Bombeiro de plantão

Nas crises políticas criadas com a embaixada da China, o bombeiro de plantão é o deputado Fausto Pinato (PP-SP), que preside a Frente Parlamentar dedicada ao relacionamento entre os dois países.

Sessão histórica

O Supremo Tribunal Federal, que havia escolhido manter a rotina, decidiu implantar sistema de videoconferência no plenário. A primeira sessão virtual da História será realizada na quarta (15), após 129 anos.

Mulher, emoção e voto

Ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves participa nesta segunda (13) da live de lançamento do livro “Mulher, emoção e voto”. O objetivo é debater desafios que as mulheres vão enfrentar nas eleições.

Efeito do vírus

O Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas atingiu o maior índice dos últimos 12 meses em janeiro, e já caiu para o pior nível da série histórica do levantamento em março.

Pergunta no futuro próximo

Já tem parlamentar se preparando para transformar o home office temporário da quarentena em permanente?

PODER SEM PUDOR

Fé no emprego

Getúlio Vargas resolveu mudar a denominação de muitos municípios, em 1938, e acabou gerando confusão. Na Paraíba, Misericórdia virou Itaporanga, pela vontade do prefeito Praxedes Pitanga. A oposição protestou. Em meio à guerra, numa missa, um funcionário da prefeitura rezou em voz alta: “Salve Rainha, mãe de Itaporanga…” O padre reclamou, ele explicou: “Mas, seu padre, se a gente disser misericórdia o Praxedes demite…”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/ja-na-reta-final-maia-tenta-se-manter-relevante/ Já na reta final, Maia tenta se manter relevante 2020-04-13
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