Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de julho de 2022
O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, revelou ao chanceler brasileiro Carlos França que desde abril estão interrompidas as negociações de paz na Ucrânia. Lavrov e França se encontraram em Bali, na Indonésia, para a cúpula dos países do G20. O desinteresse pela paz envolve também a Europa e os Estados Unidos, para os quais o conflito virou um rentável negócio de venda de armas, gás, petróleo, alimentos etc. O ministro lamentou o fracasso das vias diplomáticas.
Diplomacia de fora
“Neste momento, infelizmente, não há nada que a diplomacia possa fazer”, disse Carlos França, ao lamentar pelas vítimas do conflito.
Insegurança alimentar
O embaixador Carlos França e o chanceler russo se reuniram para discutir soluções para a grave crise de insegurança alimentar mundial.
Elogio à gravata
Ao encontrar o chanceler brasileiro, o bem-humorado Lavrov elogiou sua gravata. França contou ter sido um presente da sua filha.
Filhas generosas
O chanceler russo afirmou que também sua filha deu a ele três gravatas semelhantes. Ambos os ministros usam gravatas francesas Hermès.
Antipetismo limita ‘herança’ de França para Haddad
A desistência do pré-candidato Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo beneficia Fernando Haddad (PT) menos do que se presume, em razão do antipetismo que prevalece entre os paulistas. O Instituto Paraná Pesquisas fez simulação da eleição sem França na disputa e a divulgou na última segunda (4). A pesquisa mostrou que Haddad não herdará os 17% do socialista, e sim 5,9 pontos: o petista sai de 30,6% para 36,5%.
Ganha ganha
Até Tarcísio Freitas (Republicanos) ganha com a desistência de Márcio França. O ex-ministro de Bolsonaro pula de 19,2% para 22,9%.
Garcia cresce
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), passa ao terceiro lugar, de acordo com o Paraná Pesquisas, com 12,6%.
Dados técnicos
O Instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.820 eleitores paulistas de 27 a 30 de junho, em 77 municípios. Pesquisa registrada: BR-03362/22.
Caso de polícia
Tesoureiro do mensalão do governo Lula, Marcos Valério não irá à Comissão de Segurança da Câmara para contar o que sabe sobre as relações do PT com organizações criminosas tipo PCC, inclusive no financiamento eleitoral. Ele já contou o que sabe à Polícia Federal.
Cadê o ofendido?
Depois que Márcio França se retirou da disputa pelo governo de São Paulo para ajudar o PT, Janaina Paschoal lembrou que ele se sentiu “até ofendido”, em 2018, ao ser apontado como aliado do petismo.
Não é por acaso
No mesmo dia em que está marcada a votação da PEC dos benefícios na Câmara, terça (12), o ex-presidente Lula estará em Brasília para um evento de campanha, não oficial é claro. Ninguém diz ser coincidência.
Servidores intimidados
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), contou ontem à Rádio Bandeirantes que servidores municipais se sentem intimidados por procuradores do MP, que os intimam a “prestar esclarecimentos” sobre ações contra a cracolândia e em defesa dos cidadãos. Que horror.
Memórias voltam
O deputado Eduardo Bolsonaro disse ser “difícil não se emocionar” com a homenagem do presidente, e pai, Jair Bolsonaro ao ex-premiê japonês Shinzo Abe, assassinado sexta. “É relembrar a facada em 2018”.
Liga pro xerife
O presidente norte-americano Joe Biden acusou a Suprema Corte de lá de exercer o poder “politicamente” e de “trabalhar em conjunto” com os Republicanos, de oposição. No Brasil, isso renderia inquérito no STF.
País dos vacinados
O Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de doses de vacinas contra a Covid aplicadas na população, atrás de China, Índia e EUA e à frente (com o dobro) do Japão: cerca de 460 milhões de doses.
É isento, sim
Nesta sexta-feira (8), a principal manchete do site em inglês da Xinhua, agência de notícias da China, era “Citações Citáveis: Xi Jinping sobre a valorização da paz” e o retorno das atividades dos cinemas, em Xangai.
Pensando bem…
… as eleições 2022 não devem terminar nem em 2026. E olhe lá.
PODER SEM PUDOR
O desprevenido
Ainda em 1960, nos tempos áureos do Palácio Tiradentes, o deputado José Maria de Alkmin estava num corredor conversando com o jornalista Murilo Melo Filho quando de ambos se acercou um mineiro: “Dr. Alkmin, minha mulher está grávida há nove meses. O nosso filho vai nascer a qualquer momento. E eu estou desprevenido porque não tenho um cruzeiro para o enxoval.” Alkmin respondeu, rápido no gatilho: “Meu filho, se você, que teve nove meses para preparar-se, será pego desprevenido, imagine eu, que somente agora estou sendo apanhado e inteiramente de surpresa…”
*Com André Brito e Tiago Vasconcelos
Voltar Todas de Cláudio Humberto