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Jair Bolsonaro alertou que obstrução de estradas tira legitimidade das manifestações

Presidente teria dito que espera até a posse do petista é "aflitiva". (Foto: Reprodução de vídeo)

“Quero fazer um apelo a você: desobstrua as rodovias. Isso daí não faz parte, no meu entender, das manifestações legítimas. Não vamos perder a nossa legitimidade”, afirmou ontem o presidente Jair Bolsonaro. Depois de condenar na véspera as manifestações em rodovias, que afetam o direito de ir e vir, o presidente Jair Bolsonaro (PL) veio ontem, nas suas redes sociais, para pedir que os manifestantes desobstruam as rodovias de todo o País. Na gravação, Bolsonaro disse que protestos são bem-vindos e “fazem parte do jogo democrático”. Na sequência, porém, ele faz uma ponderação: “Tem algo que não é legal. O fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na nossa Constituição. Nós sempre tivemos dentro dessas quatro linhas. Temos que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando, além [de trazer] prejuízo à nossa economia”.

Marcel Van Hattem: futuro será de oposição

Deputado federal reeleito com 256.913 votos, Marcel Van Hattem (NOVO) não deixa dúvida quanto à postura que terá na próxima legislatura: “Neste momento precisamos, acima de tudo, de lideranças que nos apontem caminhos e que sejam firmes contra Lula, o PT, e contra a confusão que é tão característica da forma como eles agem. Por isso, reforço mais uma vez e sempre: a Lula e ao PT serei OPOSIÇÃO!!!”.

Novo governo quer alterar currículo das Academias Militares

O tema foi objeto de recentes entrevistas do ex-chanceler Celso Amorim. Além de alterar o currículo dos cursos de formação de aspirantes a oficiais nas três armas, o novo governo pretende mudar os critérios de promoção das Forças Armadas. Este é um dos pontos das recomendações contidas na resolução do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT de 2021:

“A atual cúpula das Forças Armadas é cúmplice da conduta do governo Bolsonaro”. O texto diz que “não há como separar as Forças Armadas da catástrofe” que é a atual gestão do país. Em 2016, o partido lamentou não ter modificado os currículos das academias militares nem promovido “oficiais com compromisso democrático e nacionalista”.

A bolsa de apostas no Ministério da Agricultura

A especulação foi trazida aqui pelo bem informado colunista Cláudio Humberto: na bolsa de apostas para o Ministério da Agricultura, especula-se os nomes da senadora derrotada, Kátia Abreu, do ex-ministro Blairo Maggi, e os nomes dos deputados Covatti Filho e Silvana Covatti, do PP gaúcho.

O centro de Porto Alegre ficou verde e amarelo

Assim como em centenas de cidades do país, a manhã e a tarde de quarta-feira, 2, foram marcadas pelas manifestações pacíficas e ordeiras dos brasileiros que tomaram conta de Porto Alegre, e das principais capitais. Com bandeiras do Brasil, execução do hino e grande presença popular, os atos marcaram a não aceitação dos resultados eleitorais após o segundo turno do pleito presidencial que se encerrou no último domingo.

Em Israel, a volta de Netanyahu ao poder

Com a realização das eleições ao Parlamento israelense na última terça-feira, 1º, a contagem dos votos indicou o retorno do ex-primeiro-ministro Binyamin Netanyahu ao poder. A coalizão encabeçada pelo ultranacionalista deve conquistar uma maioria com folga no Knesset, o Parlamento do país. Projeções indicam que o ex-premiê, que comandou Israel por 15 anos e teve seu governo encerrado em junho de 2021, terá 65 de 120 cadeiras. O bloco de centro-esquerda deverá ter 50 cadeiras e, os políticos independentes, 5 lugares no Legislativo. A demora na apuração de Israel, um dos países com maior tecnologia do mundo, tem uma razão de ser: os votos são em cédulas de papel.

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