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Jair Bolsonaro aos médicos que defendem a Hidroxicloroquina: “vocês salvaram milhares e milhares de vidas pelo Brasil”

Jair Bolsonaro recebeu ontem médicos favoráveis ao Kit-Covid e fez homenagem aos mortos. (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro recebeu ontem no Palácio do Planalto um grupo de médicos defensores do uso precoce da hidroxicloroquina e da cloroquina no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Foi no evento “Vencendo a covid-19”, quando o presidente afirmou, dirigindo-se ao grupo de médicos, que: “vocês salvaram, no meu entendimento, muitas, milhares e milhares de vidas pelo Brasil e se a hidroxicloroquina não tivesse sido politizada muitas mais vidas poderiam ter sido salvas dessas 115.000 que o Brasil chegou neste momento”.

Hidroxicloroquina já tem evidência 2-A

Bolsonaro lamentou que a cloroquina foi muito politizada. Isso, segundo ele, impediu que muitas vidas fossem salvas.

Os médicos do grupo, que representava os 27 Estados do País, afirmaram que já existem hoje evidências científicas de Nível 2-A da eficácia dessa modalidade de tratamento no combate ao coronavírus.

A médica Raissa Oliveira Soares disse que ao defender o tratamento precoce, “nós fomos humilhados, fomos açoitados e eu fui demitida”. Ela era médica na prefeitura de Porto Seguro.

Em asilo de Torres (RS) com 8 infectados. Sem tratamento precoce

Oito idosos internados no asilo da Associação Lar dos Idosos de Tores, no litoral Norte do Rio Grande do Sul, testaram positivo para Covid-19. Familiares dos idosos informaram à coluna que o tratamento precoce foi vetado pela médica que prestou atendimento no local. Consultado, o prefeito Carlos Souza (PP) respondeu que não pode interferir na autonomia da médica. Caso não ocorra uma mudança, os idosos, agora colocados sob isolamento, somente serão tratados quando os sintomas se agravarem, seguindo o “protocolo Mandetta”.

Ministro Pazuello: tratamento precoce salva vidas

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou ontem no Ceará, que muitas mortes por covid-19 poderiam ter sido evitadas com o protocolo adotado agora pelo sistema de saúde, de fazer o diagnóstico e tratamento precoce da doença. O que diz Pazuello: “Aos primeiros sintomas, tem que procurar o médico, a unidade de saúde. Tem que ser diagnosticado pelo médico e tem que receber a prescrição dos medicamentos pelo médico. O paciente tem que tomar os medicamentos e ser acompanhado pelo médico, para ver se não precisa de outras intervenções. Se isso acontecer, o risco de morte cai drasticamente. Se nós tivéssemos feito isso desde o início, teríamos tido menos mortes no nosso país, eu não tenho a menor dúvida”.

Crescimento de Marchezan nas pesquisas apressa seu processo de impeachment

Uma corrente de vereadores da capital gaúcha não pretende esperar o prazo final de 9 de novembro para definir o processo de impeachment do prefeito tucano Marchezan Junior. Este grupo defende que na primeira quinzena de setembro já seria possível aprovar o afastamento do prefeito, tirando-o da disputa eleitoral. O temor é de que Marchezan continue crescendo nas pesquisas, o que deixaria escancarado o caráter eleitoral do processo de impeachment.

O site Poder360 analisou as pesquisas publicadas nos últimos três meses na capital gaúcha e indicou que Marchezan estaria liderando hoje a eleição, com 20,8% dos votos, seguido por Manuela D’Avila, do PCdoB, com 14,5% das intenções de voto.

Saldo da gestão do covid-19 por governadores e prefeitos: 115 mil mortos

A gestão de governadores e prefeitos nas ações determinadas pelo STF, mostrou ontem que o País ultrapassou a marca de 115 mil mortes por Covid-19. Já são 115.451 o total de vidas perdidas para a doença.

Oposição tenta mudar decreto das armas

A oposição faz mais um movimento para mudar regras do governo. Agora, o líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), apresentou um projeto de decreto legislativo – que precisa de maioria simples pra ser aprovado – para derrubar a instrução normativa da Polícia Federal que flexibilizou as regras para concessão de registros de armas de fogo e ampliou o limite de armamentos por pessoa.

Em greve, Correios se mostra obsoleto

O tiro no pé que representou a greve dos funcionários dos Correios acabou aumentando a convicção de quem defende hoje a total falta de relevância da empresa no contexto econômico e social. Salim Mattar, ex-Secretário Nacional da Desburocratização tem uma opinião sobre os Correios: “empresa simbólica e tradicional, mas que se perdeu com o passar dos anos. Não resta outra alternativa do que vender, já que ninguém mais escreve cartas”.

Para ele, a expectativa é que a estatal seja vendida no segundo semestre de 2021, inclusive com o apoio de Fábio Faria, ministro das Comunicações e que agora administra o setor. “Hoje, ninguém em Brasília é contra a privatização”, garante.

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