O presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem ao colunista, durante encontro no Palácio do Planalto, que estará no Estado nos dias 9 e 10 em Caxias do Sul e Porto Alegre, onde participará de uma motociata. Bolsonaro comentou que a privatização de estatais, como a Eletrobras, “é necessária”. Lembra que “se não privatizar teremos um caos no sistema energético. Porque roubaram tanto nos governos passados, que chegava a dar prejuízo de 70 bilhões por ano. Agora, dá lucro”. O presidente comentou o caso da Caixa Econômica Federal, “onde cada diretoria era entregue a um partido,e o resultado é que a Caixa dava prejuízo. Nos últimos dois anos, a Caixa deu mais lucro que nos 10 anos anteriores”.
Presidente do TSE entra na articulação política
O atual presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), José Roberto Barroso vem promovendo movimentos impensáveis em outras épocas para o decoro de um ministro de tribunal superior. Mas, como os tempos são outros, notório saber jurídico, compostura e decoro são exigíveis apenas para magistrados concursados, não sendo ingredientes indispensáveis para que alguém ocupe uma cadeira em um tribunal superior, o que vem ocorrendo em Brasília caiu na banalidade.
O presidente do TSE, tribunal que já sofreu ataque cibernético de hackers, vem patrocinando encontros com presidentes e líderes de partidos políticos, promovendo uma articulação política para manter o sistema de urnas eletrônicas e derrotar no congresso a proposta do voto auditável.
CPI veta convocação de secretário que negociou respiradores no Nordeste
A folclórica CPI da Pandemia no Senado, reafirmou que está disposta apenas a proteger governadores e prefeitos suspeitos de negócios escusos com verbas do Governo Federal. Desta vez, a CPI vetou a convocação de Carlos Gabas, ex-ministro de Lula e Dilma e atual secretário executivo do Consórcio do Nordeste. Ele foi autor da proeza de negociar a compra de respiradores hospitalares para UTIs com uma empresa que depois constatou-se, é especializada apenas na venda de produtos derivados da canabis, a maconha.
Como foi o escândalo dos respiradores no Nordeste
Carlos Gabas coordenou a compra de respiradores para uso em hospitais para tratamento da covid-19 junto à Hempcare, que recebeu do Consórcio Nordeste R$ 48,7 milhões. A empresa recebeu e não entregou os respiradores. O site da própria Hempcare, diz que ela importa produtos dos Estados Unidos e Europa, “à base de Cannabis spp na América Latina”.