Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de abril de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar os exageros cometidos nos Estados e municípios, proibindo trabalhadores de manter sua atividade econômica. Segundo comentário de Bolsonaro na live semanal de ontem, “há um sentimento de revolta cada vez maior destas pessoas. Eu temo por problemas mais sérios no futuro. O que mais estão esperando acontecer?”
Ele criticou o fato de que “alguns governadores e prefeitos têm editado decretos ainda mais restritivos que o estado de sítio e o estado de defesa. Entram nos direitos e garantias fundamentais. Este excesso e poder para governadores e prefeitos, não dá para admitir. A gente vê cenas lamentáveis, de agentes de segurança algemando trabalhador. Isso vai ter um limite um dia.”
Protocolo Mandetta
Bolsonaro criticou o que chamou de “protocolo Mandetta”. Segundo ele, não é admissível que ainda se utilize o protocolo do ex-ministro da Saúde que mandava as pessoas, aos primeiros sintomas, irem para casa, e só retornarem quando os sintomas se agravassem, para serem internadas e intubadas”.
Terra denuncia: “Tentativas de apavorar a população”.
O ex-ministro Osmar Terra comenta:
“Tentativas de apavorar a população não têm fim. Agora é a narrativa de que aumentou a proporção de mortes para covid entre os jovens. O Sistema de Informação sobre Mortalidade do MS, mostra que isso não ocorreu. Desde o início da pandemia a proporção é a mesma.”
Terra comentou um gráfico atualizado ontem, que segundo ele é revelador:
“Internações/dia por covid na Santa Casa de Porto Alegre mostram grande queda no número de doentes. Isso porque cerca de 70% da população gaúcha já deve ter sido infectada, curada e está imunizada. É vacina natural do vírus que reduz casos. Bandeiras pretas não impediram contágio.”
Politização da área militar?
Jair Bolsonaro comenta as críticas de que estaria politizando a área militar. Lembra que “no passado a Dilma Rousseff colocou o Jaques Wagner, ex-governador da Bahia no Ministério da Defesa. Ele colocou a Eva Chiavon como a 02 do ministério, casada com o chefão do MST. Tivemos Aldo Rebelo, do Partido Comunista do Brasil à frente do Ministério da Defesa e ninguém falou nada. Eu troquei um general quatro estrelas por outro general quatro estrelas, e agora dizem que estou politizando o ministério.”
Novo escândalo envolve governo do Pará
O governador do Estado, Helder Barbalho, o ex-secretário da Saúde Alberto Beltrame, outras oito pessoas e uma empresa, foram denunciados por supostas irregularidades no processo de contratação de 1.600 bombas de infusão, no valor de R$ 8,4 milhões, em meio à pandemia de covid-19. O Ministério Público do Estado pediu o afastamento do governador, e o bloqueio de R$ 10,7 milhões dos investigados — valor relacionado ao suposto prejuízo das irregularidades e multa — e indenização de R$ 1,5 milhão por danos morais coletivos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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