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Jair Bolsonaro: “Mito da liberdade é Elon Musk”

Ex-mandatário está impedido de disputar qualquer pleito até 2030. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse ontem que “mito é Elon Musk”. Ao falar durante 40 minutos na manifestação que reuniu uma multidão na praia de Capacabana. Bolsonaro lembrou que “quando esteve com Elon Musk, em 2022, começaram a me chamar de ‘mito’. Eu disse ‘não, aqui sim temos um mito da liberdade: Elon Musk’”.

Em seguida, rechaçou a versão de golpe, afirmando que seu governo nunca jogou “fora das quatro linhas da Constituição”, que não elaborou “minuta do golpe” alguma e que “estado de sítio é proposta que um presidente pode submeter ao Congresso”.

“Você viu a minuta de golpe? Nem eu. Eu quero ver, o povo quer ver e a imprensa também”, disse ele logo em seguida, falando aos jornalistas. Segundo ele, “o que o sistema que começa a ser desnudado realmente quer não é apenas me tornar inelegível, não é apenas me jogar numa cadeia da vida por aí. O sistema quer concluir o trabalho de Juiz de Fora. Ao sistema nos interessa (colocar) fora de combate, em definitivo”.

“Elegeram um amante de ditaduras!”, afirmou Bolsonaro

Jair Bolsonaro criticou ainda a posição que Lula vem adotando, se posicionando ao lado de conhecidos ditadores:

– Elegeram um cara que é amante de ditaduras”, diz Jair Bolsonaro. Ele afirmou que Lula é “amante do falecido Fidel Castro, venera Nicolas Maduro, está ao lado do Irã e esteve ao lado do Hamas”.

A negociação do governo para aprovar o aumento do ICMS

De volta à articulação politica – que nunca cessou mesmo fora do Estado – após o retorno da viagem à Europa, o governador Eduardo Leite deve delinear a estratégia para obter os votos necessários `a aprovação do projeto de lei que aumentará de 17% para 19% o ICMS a partir de janeiro de 2025. Uma das estratégias especuladas, além de dialogar com as bancadas de esquerda – PT, PCdoB e PSOL – em busca de votos a favor do aumento do imposto, seria trazer para o primeiro escalão do governo, alguns deputados da base que se posicionam contra o aumento do imposto, garantindo o compromisso de voto favorável dos suplentes.

Brito poderá votar desempate

A previsão de um placar apertado, e até mesmo de um empate, poderá obrigar o presidente da Assembleia Legislativa Adolfo Brito a dar o voto de Minerva. Essa situação já aconteceu na votação do reexame do parecer do Projeto de Decreto Legislativo, do deputado Rodrigo Lorenzoni (PL) quando após empate de 23×23, o voto de desempate do deputado Paparico Bacchi (PL-RS), que subscreveu o projeto e que estava no exercício da presidência da Casa, desempatou contra o governo. Na ocasião, Brito estava ausente, cumprindo uma agenda em Brasília.

Pacheco vira aliado do RS na renegociação da dívida

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) usa a renegociação dívida da União com o estado de Minas Gerais como cavalo de batalha da sua pretensão de disputar o governo mineiro em 2026. O Rio Grande do Sul, ao lado de Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, pega carona nessa negociação. Por conta desse acordo, Pacheco negocia com o governo adiar a votação da PEC do Quinquênio, que restabelece a gratificação de 5% a cada cinco anos de atividade de magistrados e membros do Ministério Público. A dívida de Minas Gerais com a União hoje chega aos R$ 160 bilhões. Sábado, o governo mineiro conseguiu do ministro Nunes Marques no STF, uma liminar suspendendo o pagamento da primeira parcela por 90 dias.

Dívidas de R$ 740 bilhões

Rodrigo Pacheco está apoiando o pleito dos governadores do Sudeste e do Sul, que sugerem compensações em educação e infraestrutura, em troca da mudança no indexador e redução dos juros cobrados. Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, e Minas Gerais respondem por 90% do estoque da dívida, avaliada em R$ 740 bilhões.

Comemorar a Democracia com José Dirceu equivale a fazer troça da República”, diz o Estadão.

Referindo-se a recente sessão solene do Senado para comemorar a “Democracia”, o Estadão, em editorial deste domingo (21) comenta que “festejar um José Dirceu e um Eduardo Cunha nos salões de Brasília, depois de tudo o que fizeram para desmoralizar a democracia e as instituições, equivale a fazer troça da República, cujo nome é pronunciado em vão por aqueles que a corroem por dentro, tal como as saúvas denunciadas por Mario de Andrade há quase um século. Dirceu e Cunha são os heróis sem nenhum caráter que tão bem representam o ideal político do Brasil de hoje: como Macunaímas atualizados, proclamam a quem interessar possa que não vieram ao mundo para ser pedra, isto é, para se apegar a valores como respeito à moral, às leis e à democracia, e sim para explorar todas as oportunidades que tiverem, sem qualquer peso na consciência, para acumular poder, influência e riqueza. É por isso, e por nenhuma outra razão, que tipos como Dirceu e Cunha são recebidos nos salões de Brasília não com repugnância, e sim com admiração e calorosos tapinhas nas costas.”

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