Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 17 de setembro de 2020
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente Jair Bolsonaro efetivou ontem ao general Eduardo Pazuello como ministro titular da Saúde, após quatro meses de interinidade no cargo. Para os leitores deste espaço, a posse do general Pazuello como titular na Saúde não é novidade: Já havíamos antecipado esta notícia no dia 27 de julho.
Ontem, na solenidade, o presidente Jair Bolsonaro lembrou que a mudança do protocolo do Ministério da Saúde, que antes recomendava que as pessoas buscassem auxílio hospitalar apenas quando sentissem falta de ar, mudou.
Agora, a nova recomendação é de que, já nos primeiros sintomas, busquem atendimento. Mais de 3,6 milhões de pacientes foram recuperados com o tratamento precoce, um dos maiores índices do mundo.
30% dos casos significariam quase 40 mil vidas
Para o presidente Jair Bolsonaro, “hoje estudos já demonstram que por volta de 30% das mortes poderiam ter sido evitadas caso tivessem o tratamento de forma precoce”. O presidente disse que com apoio do ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, vinha dialogando com gestores da saúde de outros países, o que consolidou sua opinião sobre a importância do uso da hidroxicloroquina no tratamento precoce. A estimativa de 30% representaria 30 mil vidas que teriam sido poupadas.
Com a UFRGS, continua o desaparelhamento ideológico das universidades
Ao nomear o professor Carlos Bulhões, terceiro na lista para o cargo de Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro ignorou pressões e confirmou a política de desaparelhar ideologicamente as Universidades, e optou por um dos três nomes que lhe foram apresentados na lista aprovada pelo Conselho Universitário.
Não é a primeira vez que isso acontece na Ufrgs. Em 1980, o presidente João Batista Figueiredo escolheu o professor Early Muniz Macarty de Moraes, terceiro colocado na lista, para o cargo de reitor da UFRGS.
Governo gaúcho poderá ter regularidade previdenciária negativa
A chamada reestruturação nos fundos de aposentadoria do Estado do Rio Grande do Sul, sancionada pelo governo gaúcho, e que permitiu o uso de R$ 2 bilhões do fundo chamado Fundoprev para pagamento de salários dos servidores, foi denunciada pelo Ministério da Economia por violar normas gerais de Previdência. O Ministério, através da subsecretaria de regimes próprios de Previdência aguarda a justificativa do governo gaúcho, que poderá ter negativada a sua regularidade previdenciária junto ao órgão, que regula os regimes previdenciários do País.
Vice da chapa de Fortunati em Porto Alegre não tem filiação partidária
O neurocirurgião, professor e ex-diretor do Grupo Hospitalar Conceição, André Cecchini, do Patriota, anunciado como candidato a vice-prefeito de Porto Alegre da chapa liderada por José Fortunati, do PTB, não está filiado ao partido. Uma certidão emitida pela Justiça eleitoral, demonstra que o candidato a vice de Fortunati não teria condições legais de disputar o cargo.
A filiação partidária é uma das condições de elegibilidade, conforme dispõe Constituição Federal. De acordo com o artigo 9º da Lei das Eleições (Lei nº 9. 504/1997), para disputar um pleito, o candidato deve estar com a filiação partidária aprovada pela agremiação política pelo menos seis meses antes da eleição.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.