“O presidente Jair Bolsonaro não é candidato à reeleição, e por não estar pensando na próxima eleição, fará um trabalho de estadista, pensando na próxima geração”, garantiu ontem o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Ele está em Porto Alegre e ontem participou de diversas agendas. Uma delas na Fiergs, a Federação das Indústrias do Estado.
O caso da Venezuela
No exercício da Presidência da República, o vice-presidente Hamilton Mourão sinalizou ontem para o fato de que o governo tem um projeto e que pretende colocá-lo em prática. Falando a uma plateia formada por empresários e autoridades ligadas a diversos setores, lembrou que “tem gente que infelizmente ainda não entendeu que o Muro de Berlim caiu”. E citou o caso da Venezuela: “um caso clássico de destruição pelo socialismo”. No caso da Venezuela, Mourão lembrou que “o ex-presidente Chaves utilizou os instrumentos da democracia” para destruir as liberdades no país.
O cartel no Brasil
Mourão identifica a existência de um cartel “formado por políticos, empresários, sindicatos e servidores públicos que nos últimos anos assaltou o Estado”.
Parte do projeto
O projeto que o governo quer implantar no País, explica o vice-presidente, tem uma série de etapas, começando com a reforma do sistema previdenciário para restabelecer a confiança dos investidores no País, acabando com o atual sistema que se assemelha a uma piramide financeira, congelar despesas, reduzir subsídios e buscar receitas.
Na segurança
As metas na segurança, segundo Hamilton Mourão, começam com o endurecimento da legislação, rever o sistema de progressão das penas, rever as sanções a crimes que envolvam menores e revisar o sistema prisional, “que não pode ser uma colônia de férias”.
Onyx articulando
Foi forte a movimentação do chefe da Casa Civil da Presidência, Onyx Lorenzoni, ontem e Brasília. Ele almoçou com o presidente da Comissão de CCJ (Constituição e Justiça da Câmara), Felipe Francischini, a vice da comissão, Bia Kicis (PSL-DF), e a líder na Câmara, deputada Joice Hasselmann. Surgiu consenso para aguardar a ida do ministro da Economia, Paulo Guedes, à CCJ, na próxima terça-feira, antes de definir-se as próximas medidas concretas de tramitação da reforma da Previdência.
Sem Força Nacional
A notícia foi dada ontem em Porto Alegre pelo secretário nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theophilo: a Força Nacional, renovada em janeiro por 60 dias, encerra suas atividades no Estado. Como o cobertor é curto, agora o efetivo vai atender o Estado do Pará.