O presidente Jair Bolsonaro evitou ontem declarações públicas sobre os temas que no momento tensionam o ambiente institucional em Brasília. Mas para não dizer que não falou de temas institucionais, reafirmou que “o Brasil precisa de paz, tranquilidade. Precisa de harmonia. Respeitem a Constituição”. Jamais nós teremos os motivadores de qualquer ruptura ou medidas que tragam intranquilidade para o povo brasileiro. Foi mais um dia de muitas conversas. A agenda foi normal: começou pela manhã com o ministro da Justiça Anderson Torres, e terminou no final da tarde, com uma conversa com o ministro da defesa, general Braga Netto. Nesta quarta-feira, o presidente viaja no início da manhã para agenda em Manaus. À tarde, participa em Ananindeua, no Pará, da cerimônia do Centenário da Convenção de Ministros e Igrejas Assembleia de Deus e retorna para Brasília às 0 horas.
Ajuda humanitária ao Haiti
O governo brasileiro recebeu solicitação através da ONU, para que as Forças Armadas promovam uma operação humanitária extraordinária de socorro ao Haiti. O país se ressente do forte terremoto de sábado, em um momento de forte crise política, que já havia antes da morte do presidente Jovenel Moïse em julho deste ano.
Nos bastidores da CPI do Circo
Há uma razão para que a CPI do Circo, que funciona o Senado sob o comando de conhecidos réus em dezenas de inquéritos e investigações criminais, tenha recuado e desistido de promover uma acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado Luis Miranda, que denunciou um suposto caso de corrupção no Ministério da Saúde para importação da vacina Covaxin. Nos bastidores, os chefes da CPI – Omar Aziz, Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues e Humberto Costa – descobriram que Onyx traria documentos que desmontam toda a narrativa. Para evitar uma desmoralização da CPI em rede nacional, preferiram desconvidar Onyx para a acareação.
Onyx Lorenzoni, convicto, nega qualquer irregularidade no contrato com o laboratório indiano, e afirma que não houve compra nem superfaturamento. “São mentiras e construção de narrativa para tentar afetar a imagem do governo Bolsonaro. Quero alertar ao deputado Luís Miranda que o que ele fez é denunciação caluniosa, e isso é crime tipificado no código penal. Não houve favorecimento a ninguém porque essa é a prática desse governo, não houve sobrepreço e não houve compra alguma, não há nenhum centavo de dinheiro público que tenha sido gasto nesse contrato”, disse o ministro.
Missa para Rivail Clovis Pivotto
A coluna informa aos amigos de Rivail Clovis Pivoto que a missa de sétimo dia organizada pelos seus familiares será nesta quarta-feira, em Porto Alegre, às 18 horas na Igreja São Sebastião (Av. Protásio Alves, 2542).