Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de setembro de 2019
Integrantes do Palácio do Planalto já admitem que o presidente Jair Bolsonaro pode não comparecer na 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, evento que acontece na próxima semana em Nova York, nos Estados Unidos. Anteriormente, Bolsonaro havia afirmado que iria “nem que fosse de cadeira de rodas”. As razões alegadas são apenas restrições médicas, já que o presidente está se recuperando de uma cirurgia para correção de uma hérnia, realizada no dia 8 de setembro.
Entretanto, antes mesmo do procedimento médico, alguns assessores avaliam que há um risco político pelas possibilidades de protestos após polêmicas envolvendo as queimadas da Floresta Amazônica. No início da noite desta terça (17), o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, admitiu que a ida de Bolsonaro à ONU está “sob análise”. Segundo ele, a confirmação só será dada após Bolsonaro ser submetido a uma nova avaliação da equipe médica na sexta-feira (20). Reuniões bilaterais com os sete chefes de Estados que ainda estavam sendo alinhavados também foram suspensas. Saíram da programação encontros com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e com o presidente Donald Trump, do Estados Unidos, além de conversas com os líderes da Polônia, Colômbia, Peru, Ucrânia e África do Sul.
Até o momento o embarque da comitiva brasileira, com ministros e parlamentares, está prevista para segunda-feira (23), às 8h, com chegada em Nova York às 16h. O retorno ao Brasil deve ocorrer na próxima quarta (25).