Nesse vale-tudo no qual oposição no Congresso, parte da imprensa e ministros do STF uniram-se para desestabilizar o governo, o presidente Jair Bolsonaro comparou a gestão de diversas estatais com o que ocorria em governos passados, lembrando que a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) é uma empresa pública federal: “até oito meses atrás. Era só roubalheira. Coloquei um coronel lá e o pessoal reclamou. Disseram que tem de ser um gestor, mas tem dez gestores lá roubando, virou caso de polícia. Olhem Itaipu, investiu 25 bi e meio ano passado quando investia 100 milhões. Olhem como era os Correios. Deram lucro de um bilhão e meio ano passado, era só roubalheira. A canalhada comprava papéis da Venezuela. Olhem como era o BNDES na mão de partidos políticos. Um dos últimos que indicou, está preso lá no Rio de Janeiro. Olha como era a Petrobrás. Para o presidente, fazer gestão ‘não é fácil’. Temos que resistir. O pessoal redescobriu o patriotismo. Me acusam agora de corrupção virtual. Não recebemos uma ampola de vacina, não paguei um centavo, e estão me acusando de corrupção. Querem o que, a volta daquela cambada que tinha no passado?”.
“Tiraram o cara da cadeia para eleger na fraude”
Jair Bolsonaro olha de forma objetiva o que acontece nos últimos meses nessa direção:
“Tiraram o cara da cadeia, tornaram elegível para ser presidente na fraude, e a fraude é com esse sistema de votação que está aí. Então você pode ver as articulações que estão aí para que não haja voto impresso. A fraude não vai ser só para presidente, vai ser para governador, para senador, para deputado, É isso que vai acontecer. Para mim é muito fácil como chefe de Estado ficar quieto ou ficar do lado dessa turma. Não faltaria prestígio ou mordomia.”
O novo partido de Bolsonaro
Prestes a anunciar sua filiação ao Patriota, partido com o número 51, Jair Bolsonaro comentou que seria “ideal se não precisasse de um partido para disputar uma eleição. Todos os partidos tem seus problemas”. Lembrou que os deputados que deixarem outros partidos pra acompanhá-lo num pequeno partido, enfrentarão dificuldades financeiras: “os deputados atualmente não podem sair por causa da fidelidade partidária. Eles vão ter um momento difícil pela frente quando eu escolher um partido, deve ser um partido pequeno. Quem vier para o partido sabe que não vai ter televisão nem dinheiro. No PSL tem bastante dinheiro e bastante televisão. São R$ 8 milhões por mês. Eu não estou preocupado com 8 milhões do Fundo partidário, não tenho preocupação com isso”.
Depoente diz que Omar Aziz deveria ser indiciado por corrupção
O presidente do circo da CPI da Pandemia, Omar Aziz ameaçou de prisão o relator da CPI do Amazonas, deputado estadual Fausto Junior que declarou em seu depoimento no Senado que “o certo era para ser indiciado, inclusive, o ex-governador Omar Aziz, pela gestão dele na saúde – inclusive o ex-Governador Omar Aziz –, e não somente o governador Wilson Lima”. Logo após, irritado, Omar Aziz encerrou o depoimento do deputado amazonense.
Diretor nomeado por Mandetta teria cobrado propina
A novidade agora neste circo de narrativas é a denúncia de que o diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias, nomeado pelo ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, teria cobrado propina de US$ 1, por dose da vacina Covaxin. Logicamente, a oposição atribui a culpa a Jair Bolsonaro.