As dúvidas quanto à absoluta segurança do sistema eletrônico de votação, em especial após reiterados ataques de hackers a sistemas de informática do judiciário brasileiro (TJ-SP, SJT, TSE e TJ-RS) foram objeto de nova polêmica ontem. A declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, de que o voto impresso criaria “o caos” mereceu um comentário irônico do presidente Jair Bolsonaro na live de ontem: “Ele, o Barroso, é o dono do mundo. Só pode ser. O homem da verdade absoluta que não pode ser contestado”, afirmou Bolsonaro.
“Estou preocupado que se Jesus Cristo baixar na Terra, Ele vai ser boy do ministro Barroso, quem for contra o voto impresso ou acredita em Papai Noel ou está do lado do Barroso ou ainda porque sabe que vai ter fraude e seu partido vai se beneficiar.”
Bolsonaro comentou também que respeita o artigo 5º da Constituição, “votado pelos parlamentares constituintes de 1988”. “Devemos aprender a respeitar. Por mais que eu não goste de algum dispositivo da Constituição, eu tenho que aceitar como um todo”.
Lasier defende manutenção do Fundo dos Idosos
O senador Lasier Martins defendeu ontem na reunião virtual da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara, a sua iniciativa para manutenção do Fundo Nacional do Idoso (FNI), que está na lista de fundos públicos que podem ser extintos pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 187/2019. Ele lembrou que a Constituição obriga o Estado a amparar os idosos, algo ainda mais urgente em tempos de pandemia. Lasier lembrou que no Rio Grande do Sul, os idosos têm a presença mais expressiva no País, com 19% da população gaúcha.
Projeto contra golpes na internet vai para sanção de Bolsonaro
Vai para a sanção do presidente Jair Bolsonaro o projeto aprovado pelo Senado por 76 votos a zero que amplia as penas por fraudes praticadas com o uso de dispositivos eletrônicos, conectados ou não à internet. São os golpes que utilizam celulares, computadores e outros equipamentos, para lesar cidadãos. O texto altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) para agravar penas como invasão de dispositivo, furto qualificado e estelionato ocorridos em meio digital, conectado ou não à internet.
O país da piada pronta
João Pedro Stedile, líder do MST, falido desde o governo Temer, quando no dizer do ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha “fecharam as torneiras de dinheiro público” criticou o presidente Jair Bolsonaro por ter mantido o core no repasse de recursos para entidades que atuavam como laranjas, paralelas, já que o movimento não possui personalidade jurídica.
O deputado federal Bibo Nunes aproveitou a deixa e comentou a queixa de Sedile:
“Líder do MST culpa Bolsonaro pelo fim das invasões no campo. Na próxima, Lula vai culpar Bolsonaro pelo fim da corrupção. Urubus culpando tudo…”
O mistério das vacinas
Por mais que as explicações oficiais tentem demonstrar que está tudo normal, fica difícil compreender porque, das 75.594,620 milhões de doses distribuídas pelo Governo Federal a Estados e municípios, foram aplicadas até agora 45.068,968 milhões. E no Rio Grande do Sul, das 4.677.910 milhões de doses recebidas, 3.407.204 milhões foram aplicadas. Dados dos portais oficiais de ontem.