Colunistas Jair Bolsonaro vai abrir diálogo com bancadas
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente eleito Jair Bolsonaro inicia esta semana o diálogo direto com as bancadas dos partidos políticos no Congresso. Até aqui, ele vinha dialogando com as chamadas frentes parlamentares, que são blocos mais fortes que as bancadas dos partidos. Basta verificar o tamanho destas frentes: a bancada agropecuária tem 255 integrantes. A da educação, 252. A evangélica tem 202 signatários. A da segurança tem 299 parlamentares. A da saúde tem 211 políticos. O número final, superior ao de congressistas, se explica porque muitos deputados e senadores integram várias frentes.
Onyx terá papel estratégico no diálogo
A nova fase, de diálogo direto com as bancadas e partidos, terá no futuro chefe da Casa Civil, o gaúcho Onyx Lorenzoni, um papel estratégico.
Escassez de nomes para o governo gaúcho
Da mesma forma como não encontrou no Rio Grande do Sul um nome em condições de assumir a Secretaria da Fazenda, o futuro governador gaúcho está garimpando em todo o país o nome do futuro ocupante da Secretaria da Educação.
Educação já foi moeda de troca
A perspectiva e buscar um secretário da educação baseado no seu currículo será uma novidade. No governo Sartori, o cargo foi oferecido ao PDT, em troca de apoio da sua bancada. Mas isso foi antes do desastre eleitoral do PDT, que reduziu sua bancada de oito para quatro deputados na próxima legislatura.
Montagem da base de apoio
O governador eleito Eduardo Leite, que retornou ontem da sua viagem a Londres, retoma a costura da sua base de apoio no Legislativo, em busca de maioria para aproar suas propostas.
Major Olímpio: Suplicy esteve fora das patifarias do PT
O senador eleito por São Paulo com mais de 9 milhões de votos, Major Olímpio (PSL), recebeu do vereador Eduardo Suplicy, do PT, que liderou as pesquisas até a véspera da eleição, um telefonema. “Num gesto de grandeza, para dar os parabéns, e pediu que eu levasse o livro sobre renda mínima ao (presidente eleito, Jair) Bolsonaro”, contou o senador do PSL. “Eu vou passar na Câmara Municipal, pegar o livro e levar para o presidente”, disse. “O Suplicy, que eu saiba, jamais teve envolvimento nas patifarias do PT, e sempre tivemos uma relação cordial e respeitosa”, disse o futuro senador.
Cenário caótico no Estado
O cenário das finanças públicas do Rio Grande do Sul para o final de ano, e a projeção para a próxima gestão, se apresenta, no mínimo, caótico. Bravatas à parte, qualquer pessoa com razoável domínio das noções básicas da aritmética percebe que, sem a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, hoje quase impossível, o Estado ficará inviável nos próximos anos. Fosse uma empresa privada, e seria mais um caso para a Vara de Falências.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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