Sexta-feira, 21 de março de 2025
Por Redação O Sul | 20 de março de 2025
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, se pronunciaram em defesa da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após o senador Plínio Valério (PSDB-AM) dizer ter tido vontade de enforcá-la.
A situação ocorreu na última sexta-feira (14), em evento da Fecomércio no Estado do Amazonas. O parlamentar falava sobre uma sessão da CPI das ONGs quando perguntou aos ouvintes: “Imagina vocês o que é ficar com a Marina seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforcá-la?”.
Em publicação no Instagram nessa quinta-feira (20), Janja enalteceu a história de vida e trajetória política de Marina. “Uma mulher gigante, que um homem com a ignorância do senador Plínio Valério jamais vai conseguir enxergar. Sua fala carregada de ódio, misoginia e de um desconhecimento sem tamanho é um reflexo de sua pequenez”, disse.
Ela também criticou o senador. “Se para ele é difícil ouvir uma mulher tão inteligente falar durante seis horas, para nós é de doer ouvir seis segundos de asneiras vindo de sua boca”, escreveu. Na semana passada, a primeira-dama restringiu seu perfil para quem não a segue na plataforma depois de sofrer ataques misóginos.
Já a chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ofereceu palavras de solidariedade à ministra do Meio Ambiente e afirmou que ela sofreu violência política por parte do senador. “Isso é ainda mais grave quando os ataques partem de pessoas com responsabilidade institucional, como é o caso de parlamentares.”
Gleisi defendeu que “além do repúdio da sociedade é a punição desses crimes, conforme a lei, que pode estancar as manifestações de ódio e violência política que atingem as mulheres e a própria democracia”. (As informações são do Portal UOL)