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Política Jantar no Palácio do Alvorada teria colocado o ministro da Justiça Flávio Dino na mira de Lula para vaga no Supremo

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O jantar que reuniu um pequeno grupo de aliados ocorreu em 29 de agosto, na residência oficial da Presidência.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O jantar que reuniu um pequeno grupo de aliados ocorreu em 29 de agosto, na residência oficial da Presidência. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Um jantar no Palácio da Alvorada, fora da agenda oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode ter pavimentado o caminho para a candidatura do ministro da Justiça, Flávio Dino, à vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) no fim deste mês com a aposentadoria da ministra presidente da Suprema Corte Rosa Weber.

Na oportunidade, em momentos distintos, ministros da Corte submeteram o nome de Flávio Dino ao presidente, que até então via no auxiliar mais um conselheiro do que um postulante à vaga no colegiado.

Conforme fontes que acompanham de perto as discussões sobre a sucessão até então, Dino havia afirmado a Lula que não tinha interesse na nomeação para o STF, e, nessa condição, encaminhou nomes de mulheres da carreira jurídica para avaliação do presidente.

O jantar que reuniu um pequeno grupo de aliados ocorreu em 29 de agosto, na residência oficial da Presidência. Os convidados chegaram aos poucos; muitos após marcarem presença no Senado, durante o lançamento do livro do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Estavam no Alvorada com Lula o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (União-AP), o líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT-BA), o ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e Flávio Dino. Dantas chegou após o fim do evento no Senado, mas Dino já havia deixado o local.

Em contraponto aos mandatos anteriores, quando tinha o hábito de reunir com frequência os aliados para churrascos e partidas de futebol no Alvorada, o presidente revelou-se mais contido até o momento no terceiro mandato. No fim de maio, ofereceu um churrasco a um grupo selecionado de ministros. Durante a semana, ocasionalmente, reúne pequenos grupos para tomar decisões, tratar de questões pontuais e conversar amenidades.

Partidários da indicação de Dino para o Supremo argumentam que o atual ministro da Justiça ajudaria a manter a atual correlação de forças na Corte, unindo-se ao bloco do qual fazem parte Gilmar, Moraes e Dias Toffoli, desfalcado pela aposentadoria de Ricardo Lewandowski.

Outra percepção é que o petista deveria seguir uma espécie de roteiro de seus antecessores, nomeando o ministro da Justiça para a Corte, a exemplo de Fernando Henrique Cardoso, que indicou Nelson Jobim, e Michel Temer, que escolheu Alexandre de Moraes. Dino, relembre-se, atuou como juiz auxiliar de Jobim na Corte.

Em contraponto, fontes contrárias ao nome do ministro da Justiça argumentam, justamente, que teria chegado o momento de reacomodar as forças no tribunal.

Por isso, a escolha deveria recair sobre o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, ou Bruno Dantas. A percepção é de que Messias e Dantas atuariam com autonomia, sem alinhamento automático ao grupo de Moraes e Gilmar. Existe a tendência, todavia, de que Messias possa se unir ao ministro Cristiano Zanin, de quem é próximo, inaugurando nova frente de atuação no tribunal.

No quesito “confiança”, entretanto, mais caro a Lula neste momento, Dino e Messias despontam à frente de Dantas. Aliados do entorno de Lula afirmam que o presidente tem admiração pela competência e biografia de Dantas, mas não tem com ele o mesmo vínculo que o aproxima dos titulares do MJ e da AGU. No caso de Messias, uma relação que remonta há mais de duas décadas.

 

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