Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de março de 2024
O presidente argumentou que a agência “tem sido utilizada como meio de propaganda kirchnerista”.
Foto: Reprodução/TwitterO presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que vai fechar a agência pública de notícias Télam. O anúncio foi feito na noite de sexta-feira (1º), no discurso de abertura das sessões ordinárias do Congresso argentino.
Como justificativa, o presidente argumentou que a agência “tem sido utilizada como meio de propaganda kirchnerista”. O kirchnerismo é o principal movimento de oposição a Milei na Argentina, associado aos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner.
Criada há 78 anos, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência de notícias com correspondentes em todas as províncias argentinas. A agência produz cerca de 500 matérias por dia.
A Télam também tem parcerias com veículos de imprensa internacionais, como a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), da qual faz parte a Agência Brasil.
Milei anunciou também que enviará ao Congresso um pacote de leis chamado “Anticasta”. Entre as medidas previstas, estão a eliminação das aposentadorias privilegiadas para presidente e vice-presidente e a penalização como crime “imprescritível” de funcionários e legisladores que aprovarem “um orçamento que contempla o financiamento do déficit fiscal com emissão monetária”.