Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Jihad Islâmica também nega ter bombardeado hospital na cidade de Gaza

Compartilhe esta notícia:

Explosão atingiu o hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza. (Foto: Reprodução)

Uma explosão atingiu o hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, nessa terça-feira (17). Há uma troca de acusações sobre a autoria do ataque. O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, disse que a destruição foi causada por Israel. Já as Forças de Defesa de Israel afirmaram que, na verdade, a explosão foi causada por um foguete de um segundo grupo, a Jihad Islâmica. E um porta-voz da Jihad Islâmica afirmou que o grupo não é responsável pela explosão.

Daoud Shehab, um porta-voz da Jihad Islâmica, deu uma entrevista ao jornal The New York Times na qual afirmou que não havia operações das Brigadas Al-Quds (o braço armado do grupo) na área.

O que é a Jihad Islâmica

A Jihad Islâmica é um grupo terrorista ligado ao Hamas. A Jihad foi fundada na década de 1980, no Egito por estudantes universitários de Gaza. É considerado um grupo terrorista também pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel. Ao longo do tempo, assumiu ataques suicidas e terroristas e não reconhecem a existência do Estado Israelense. No ataque do dia 7 de outubro, uniu-se à ação do Hamas.

É esse grupo que, segundo os israelenses, disparou os foguetes que atingiram o prédio do hospital na cidade de Gaza – informação que o porta-voz da Jihad Islâmica negou.

Número de mortos

Ainda não havia um consenso sobre o número de mortos. O próprio Ministério da Saúde de Gaza já deu números diferentes: inicialmente, o órgão afirmou em um comunicado que são 200, mas, em um segundo momento, o porta-voz da instituição Ashraf al-Qidra deu uma entrevista a uma TV e disse que são 500 mortos.

Já um porta-voz da Defesa Civil afirma que são 300 mortos. O chefe da Defesa Civil disse que as equipes sobrecarregadas e não estão conseguindo atender a emergência de forma adequada.

Tanto o Ministério de Saúde como a Defesa Civil são órgãos controlados por Hamas, que domina a Faixa de Gaza.

Muitos civis da cidade que não tinham onde dormir estavam se abrigando no hospital Ahli Arab. O Hamas afirma que a maioria dos mortos no hospital é de pessoas que estavam desabrigadas.

De acordo com as Convenções de Genebra, ataques a hospitais são considerados crimes de guerra.

Autoridade Palestina decreta luto

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto pelo ataque ao hospital. Para a Autoridade Palestina, o ataque ao hospital foi um massacre.

A Autoridade Palestina é um grupo adversário do Hamas e não tem poder político na Faixa de Gaza.

Ataque

No dia 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas disparou centenas de foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Em seguida, combatentes do Hamas invadiram o território israelense e mataram civis e militares israelenses. As forças israelenses não estavam preparadas para responder ao ataque. O governo de Israel declarou guerra ao Hamas no mesmo dia. As informações são do portal de notícias G1.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Irmã do ministro do Supremo Cristiano Zanin é atacada por homem em São Paulo
Hamas anuncia morte de comandante militar em Gaza; Israel já matou sete chefes terroristas durante sua contraofensiva
https://www.osul.com.br/jihad-islamica-tambem-nega-ter-bombardeado-hospital-na-cidade-de-gaza/ Jihad Islâmica também nega ter bombardeado hospital na cidade de Gaza 2023-10-17
Deixe seu comentário
Pode te interessar