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Política Jorge Messias exibe um trunfo raro na corrida por vaga de ministro do Supremo

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Messias e o presidente Lula se reuniram em Brasília nessa segunda (4). (Foto: Daniel Estevão/AGU)

Os defensores do nome de Jorge Messias para a vaga que a aposentaoria de Rosa Weber abrirá no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir do fim de setembro, avaliam como “um golaço” (na definição de um deles) o apoio explícito do deputado Cezinha de Madureira ao chefe da Advocacia-Geral da União (AGU).

Em entrevista a Fábio Zanini, o líder evangélico disse que “se for essa a escolha, certamente haverá uma mobilização dos deputados evangélicos junto aos senadores para ajudar na aprovação”.

Agora, segundo um outro petista graúdo, Messias passou a exibir algo “quase impossível”: é defendido pelos progressistas e por evangélicos, turmas que costumam andar (bem) separadas.

Continua sendo impossível dizer hoje quem será o novo ministro do Supremo. Mas é consenso entre os auxiliares de Lula que tratam mais de perto desse tema — inclusive com ele — que Messias e Bruno Dantas, nesta ordem, são os dois favoritos.

Messias é de confiança absoluta de Lula (a qualidade principal para que Cristiano Zanin tenha sido o escolhido para a vaga de Ricardo Lewandowski) e não tem arestas. Na cúpula do PT, incluindo Gleisi Hoffmann, Messias é disparado o favorito. Dantas é bem articulado politicamente, tem ajudado o governo a desenrolar alguns pepinos e tem tido alguns encontros reservados com o presidente.

Entre as candidatas mulheres, é possível dizer que três nomes aparecem com mais destaque: Simone Schreiber, desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2); Regina Helena, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ); e a advogada Dora Cavalcanti.

Confiança

De perfil discreto, Messias tornou-se um dos homens de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao longo de oito meses de governo, ele passou a buscar soluções para casos jurídicos delicados, construiu pontes com o Judiciário e passou a ser escalado até mesmo para funções que não são inerentes ao cargo, como abrir interlocução com evangélicos.

Desde o início da gestão, ele começou a buscar saídas jurídicas a impasses, a exemplo da exploração de petróleo em alto-mar na bacia da foz do Rio Amazonas, que vai do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte. A autorização pedida pela Petrobras foi negada pelo Ibama em maio, conflagrando uma crise no governo.

O projeto é do interesse de Lula, que disse “querer continuar sonhando” com a exploração. Messias foi acionado pelo Ministério de Minas e Energia para solucionar o impasse, função de impacto duplo: ao mesmo tempo que amplia o papel de “resolvedor”, abre brecha para críticas de ambientalistas, segmento também contemplado com espaço no Executivo.

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