O nome de Neymar é o mais citado pela imprensa esportiva europeia nos últimos dias. Dessa vez, o jornal francês Le Parisien revelou os três fatores que fazem o atleta se afastar cada vez mais do Paris Saint-Germain: o clima ruim no vestiário, as lesões recorrentes e a recente acusação de estupro.
De acordo com a publicação, o clima no vestiário do PSG nunca teria sido dos melhores. Os supostos privilégios que o brasileiro tem na equipe incomodam muito os demais jogadores do elenco.
Além disso, a briga com Cavani para ser o batedor de pênaltis e a bronca pública nos jovens jogadores após a derrota na final da Copa da França não ajudam o camisa 10 da Seleção Brasileira. Neymar tem convivido com lesões desde que chegou ao futebol francês – foram três desde a sua estreia.
O problema com a Receita Federal e a atual acusação de estupro também incomodam os dirigentes da equipe francesa. Uma fonte do Le Parisien, que seria próxima a Neymar, afirmou que o atacante nunca foi feliz na equipe.
“Neymar Júnior nunca se sentiu feliz em Paris. Nos últimos dois anos, ele teve que enfrentar uma imprensa bastante hostil contra ele e árbitros muito fracos. Não se preocupem com o futuro do Ney. Grandes clubes precisam dos melhores jogadores do planeta”, disse a fonte, que não quis se identificar.
O jornal concluiu a sua reportagem dizendo que o “divórcio” entre Neymar e o PSG não será fácil. Em 2017, o presidente do clube, Nasser Al-Khelaïfi, desembolsou 222 milhões de euros (cerca de R$ 821,4 na época) para contratar o jogador. A equipe francesa não facilitará a saída do atacante.
Barcelona
O atual desejo do camisa 10 é retornar ao Barcelona. Segundo informações divulgadas pelo jornal catalão Mundo Deportivo na quarta-feira (19), o atacante teria enviado uma mensagem ao presidente do PSG, na qual pede para que o deixem sair do clube francês.
“Não quero jogar mais aqui. Quero voltar para a minha casa, de onde nunca devia ter saído”, estampou a capa do diário. Conforme a publicação, Neymar fez o pedido antes da entrevista do dono do PSG à revista France Football, na qual ele afirmou que o jogador não foi obrigado a assinar o contrato com o clube francês.
“Quero jogadores dispostos a dar tudo para defender a honra e a camisa do clube, que estejam comprometidos com o projeto. Os que não querem, ou que não compreendam isso, logo veremos e logo falaremos. Há contratos a respeitar, mas agora a prioridade é garantir a adesão total ao nosso projeto”, afirmou o presidente do PSG.