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Brasil Jovem baleada pela Polícia Rodoviária Federal consegue falar e dar primeiros passos após um mês internada

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Juliana foi baleada enquanto ia com a família, de carro, para a ceia de Natal.

Foto: Reprodução
Juliana Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça por agentes da PRF. (Foto: Reprodução)

Juliana Leite Rangel, baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no fim do ano passado, já consegue se comunicar por meio da fala. Juliana também consegue caminhar alguns passos. A informação foi dada pela Secretaria de Saúde de Duque de Caxias (RJ) na manhã deste domingo (26).

A jovem de 26 anos segue internada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde se recupera de um tiro no crânio. De acordo com o último boletim médico divulgado pela unidade, Juliana apresenta um bom estado clínico e consegue respirar sem ajuda de aparelhos.

Segundo os médicos, Rangel está acordada, lúcida e se comunicando bem. Ela passa pelo processo de fisioterapia respiratória e motora e consegue caminhar, mas com ajuda. Juliana conta com o apoio de fonoaudiólogos e já consegue falar algumas palavras.

Juliana foi baleada enquanto ia com a família, de carro, para a ceia de Natal. Ela, a mãe e o pai, Alexandre, seguiam pela Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias (RJ), rumo à casa de parentes em Niterói (RJ).

Dayse Rangel, a mãe da jovem, contou que a filha falou pela primeira vez. Em um relato publicado em sua rede social, afirmou que Juliana disse “Mãe, eu te amo”.

“Nossa, eu chorei. Eu não sei nem dizer pra vocês a alegria que foi de escutar aquilo da minha filha depois disso tudo”, disse Dayse.

Apesar dos avanços, ainda não há previsão para que ela tenha alta do Centro de Tratamento Intensivo (CTI).

Nos últimos dias, a mãe de Juliana vem compartilhando mensagens deixadas pela jovem através de bilhetes escritos. Em um deles, ela chega a pedir por Justiça. “Só Deus sabe o que estou passando”, escreveu.

Alexandre era quem dirigia o veículo e contou que ligou a seta para encostar o carro assim que ouviu a sirene policial, mas os agentes começaram a disparar antes mesmo de ele conseguir parar. Ele foi atingido na mão esquerda, mas recebeu alta médica no mesmo dia. Já Juliana foi atingida no crânio. Os tiros foram efetuados por três agentes da PRF, que foram afastados.

À  TV Globo, Dayse Rangel afirmou que os agentes “deram tiro para matar a família inteira”. Ainda segundo ela, os disparos teriam sido direcionados à cabeça de seu marido.

“Tanto que acertou a cabeça da minha filha, que estava atrás dele”, complementou.

Alexandre Rangel, pai de Juliana e marido de Dayse, confirmou que o momento foi de terror. “Eu falei para ela: ‘Nós vamos morrer, é o nosso fim’. Mesmo com o carro parado, continuaram atirando”, relembrou.

Segundo ele, quando os tiros cessaram, agentes da PRF o acusaram de ter dado início aos disparos. Alexandre, porém, disse que não tinha nem arma.

Conforme a PRF, todos estão proibidos de atuar em operações por tempo indeterminado. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o caso.

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