Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de maio de 2015
O ministro norte-coreano da Defesa, Hyon Yong-Chol, foi executado por deslealdade e por manifestar sua “falta de respeito” pelo ditador Kim Jong-un, informou a agência de inteligência de Seul. Centenas de oficiais assistiram à execução ocorrida em 30 de abril, disse o subdiretor do Serviço Nacional de Inteligência, Han Ki-Beom, a uma comissão parlamentar.
Hyon, nomeado para o cargo há menos de um ano, teria sido surpreendido dormindo durante um desfile militar e respondido de maneira inadequada a Kim Jong-un em várias oportunidades, revelou a inteligência sul-coreana. O presidente do Comitê de Inteligência da Assembleia Nacional, Kim Gwang-lim, disse que Hyon também provocou a ira do ditador após falhar e não conseguir cumprir as tarefas que lhe eram passadas.
O ministro da Defesa foi então executado em uma academia militar na região de Pyongyang. A arma usada para matar Hyon foi uma metralhadora de grosso calibre, usada como bateria antiaérea. O método brutal passa uma clara mensagem de força do ditador a outros funcionários que ousarem desrespeitar suas ordens.
Na Coreia do Norte, o ministro da Defesa é encarregado da logística e dos intercâmbios com o estrangeiro, mas a política militar é determinada pela poderosa Comissão Nacional de Defesa e pela Comissão Militar Central do partido único que governa o país.