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Mundo Um juiz federal negou pedido de Donald Trump para descartar milhões de votos depositados pelo correio

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A lei proíbe o presidente de conceder perdão presidencial a qualquer pessoa em troca de vantagens financeiras. (Foto: Reprodução/Twitter)

Um juiz federal nego um pedido da campanha do presidente Donald Trump para invalidar milhões de votos na Pensilvânia que chegaram por correio.

Com 20 votos em jogo no Colégio Eleitoral, o Estado era um dos mais essenciais nas eleições de novembro e foi vencido pelo democrata Joe Biden, eleito o novo presidente dos Estados Unidos.

Na avaliação do juiz Matthew Brann, a solicitação trumpista era composta de “argumentos legais fracos sem mérito e acusações especulativas”.

O magistrado disse, ainda, que “não tem autoridade para tirar o direito ao voto de nenhuma pessoa ou de milhões de cidadãos”.

A Pensilvânia deu vitória a Biden com 50,02% dos votos contra 48,83 de Trump. Em 2016, o republicano venceu nesse Estado de forma surpreendente ao abordar principalmente a falta de empregos na região do cinturão industrial americano. Neste ano, porém, a alta rejeição ao presidente, sobretudo nos centros urbanos, fez o jogo virar a favor do democrata.

Derrotas de Trump

A decisão é mais uma derrota de Trump na tentativa de reverter o resultado eleitoral. O republicano não admite que perdeu a votação para Biden, e alega fraudes, sem apresentar provas. O atual presidente já saiu judicialmente derrotado em outros Estados, como Nevada, Arizona, Wisconsin, Geórgia e Michigan.

Em Michigan, legisladores republicanos disseram que toda denúncia deve ser investigada, mas reconheceram não ter nenhuma informação de algo que possa reverter a derrota de Trump nas urnas.

Diante da derrota, o presidente americano tem evitado aparições e discursos em público. No sábado (21), em plena reunião do G20, ele foi visto jogando golfe em um campo na Virgínia.

Recontagem na Geórgia

A recontagem manual dos votos na Geórgia confirmou a vitória de Joe Biden no Estado, disseram autoridades eleitorais. Com isso, o presidente eleito passa a ser o primeiro democrata a vencer no estado desde Bill Clinton, em 1992.

Segundo números oficiais, Biden venceu Donald Trump por 12.284 votos de vantagem. É uma redução em relação à apuração inicial, de 14.156 votos. Isso ocorreu por dois motivos: 496 votos foram contados erroneamente e também porque mais de 5 mil cédulas eleitorais foram encontradas pelas autoridades durante o procedimento. O resultado foi certificado oficialmente na última sexta-feira (20).

Com a confirmação do resultado, o democrata chega a 306 delegados no Colégio Eleitoral, contra 232 do atual presidente, que não conseguiu se reeleger, segundo projeção da Associated Press.

A recontagem ocorreu porque a apuração dos votos na Geórgia terminou com uma diferença muito pequena, de apenas 0,28 ponto percentual para Biden, o que dá direito a Trump de pedir a recontagem.

A pequena diferença em relação aos números divulgados anteriormente reforçam um padrão nas recontagens eleitorais americanas: na grande maioria das vezes, os resultados não mudam.

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