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Brasil Julgamento do golpe volta ao Supremo no fim do mês, com análise de núcleos de desinformação e de ações coercitivas; veja datas

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A PGR optou por “fatiar” a denúncia em cinco núcleos, o que gerou críticas da defesa, mas o Supremo validou a estratégia. (Foto: Reprodução)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) volta a julgar, a partir do fim do mês, denúncias contra outros 25 investigados por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.

Depois de transformar Jair Bolsonaro e oito aliados em réus no que chamou de “núcleo crucial”, a Corte se prepara para abrir ação penal contra três outros grupos que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), atuaram em frentes específicas para sabotar a democracia.

Veja abaixo as datas:

22 e 23 de abril – Núcleo 2: Gerenciamento de Ações, com seis acusados, entre eles o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, o general da reserva Mário Fernandes, e ex-assessores diretos de Bolsonaro. A acusação: usar a máquina pública, como a PRF, para dificultar o acesso de eleitores às urnas no segundo turno de 2022 — principalmente em redutos lulistas. A PGR fala em “obstrução deliberada do sistema eleitoral”.

6 e 7 de maio – Núcleo 4: Estratégias de Desinformação, com sete acusados, como militares da reserva, um ex-agente da Abin e o presidente do Instituto Voto Legal. A missão do grupo, segundo a PGR, era minar a confiança no sistema eletrônico de votação com campanhas organizadas de fake news.

20 e 21 de maio – Núcleo 3: Ações Coercitivas, composto por 12 integrantes — incluindo generais e coronéis da ativa e da reserva. Segundo as investigações, eles teriam atuado para pressionar autoridades e facilitar uma eventual decretação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), o que abriria caminho para a ruptura institucional.

Uma quinta denúncia, referente ao núcleo de propagação de desinformação, tem apenas um acusado: Paulo Figueiredo Filho, neto do último presidente da ditadura militar. Ele ainda não foi encontrado para ser notificado, e o ministro Alexandre de Moraes já nomeou a Defensoria Pública para representá-lo no processo.

A PGR optou por “fatiar” a denúncia em cinco núcleos, o que gerou críticas da defesa, mas o Supremo validou a estratégia. “Cada núcleo tinha peculiaridades diversas”, argumentou Moraes no julgamento anterior.

Os próximos julgamentos devem aprofundar a análise sobre como diferentes setores do governo, das forças de segurança e da sociedade civil se articularam — com papéis distintos — para tentar impedir a posse de Lula e manter Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas urnas.

 

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