Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 20 de junho de 2018
JuPat acaba de lançar seu primeiro disco, “Toda Mulher Nasce Chovendo”. Composto por 13 faixas autorais e completamente biográficas, trabalho, sobre o nascimento por meio da transformação de um estado físico para o outro, surgiu da necessidade que a artista tinha em entender-se como uma nova pessoa, registrando e recriando a si mesma.
“Eu estava saindo de uma relação que havia durado dez anos e, ao mesmo tempo, me apresentando como mulher para o mundo. Compor era um jeito de aliviar a existência que, naquele instante, me transbordava. Não tinha nenhuma pretensão, mas, hoje, percebo que produzi um registro de resistência. É uma busca beauvoiriana do que significa não nascer, mas, antes disso, se tornar mulher”, explicou.
Produzido por Rasec, com alquimia final de Pipo Pegoraro, álbum tem o peso do rap, as experimentações transcendentais do trip-hop e as divagações de um corpo netuniano em melancolia tropical.
Entre as inspirações e influências musicais, nomes como Wu-Tang, Lovage, Quinto Andar, Dr. Octagon, Ave Sangria, Novos Baianos, Fabriccio, Lulu Santos, Djonga, Don L, Baco Exu do Blues, Flora Matos, Bivolt, Curumin e Edgar. “Não consigo falar sobre tudo que ouço, amo e sou, sem querer escrever uma monografia”, brincou.
Com “Introbiografia”, JuPat abre espaço para um manifesto que, com participação de Silvia Tape, questiona invisibilidades, amores, classificações e contradições de todas as vidas normais. Ouça as músicas no https://goo.gl/43eDcg.
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