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Justiça aceita denúncia contra casal acusado de assassinar fotógrafo em Canoas

Corpo de Gustavo Bertuol Gargioni, 23 anos, foi encontrado às margens do acesso à praia de Paquetá, em Canoas. (foto: reprodução)

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra o casal acusado de matar o fotógrafo Gustavo Bertuol Gargioni, de 22 anos. O caso ocorreu no mês de julho de 2015, no município de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Juliano Biron da Silva, de 33 anos, e a companheira, Paula Caroline Ferreira Rodrigues, de 21, são réus no processo que apura crime de homicídio qualificado. “Os fatos descritos na acusação são suficientes para configurar as infrações penais atribuídas aos acusados, bem como encontram amparo nos elementos informativos colhidos na investigação policial”, escreveu o Juiz de Direito André Vorraber Costa na decisão proferida no dia 12.

Homicídio

O casal teve a prisão decretada pelo crime em julho do ano passado. Eles fugiram, mas foram presos este ano em Santa Catarina. A mulher foi detida em 24 de janeiro, um dia após a polícia executar a prisão de Juliano Biron, em Balneário Camboriú.

De acordo com a Polícia Civil, o crime foi premeditado e o motivo teria sido o ciúme de Juliano, que não aceitaria que a companheira mantivesse amizade com outros homens. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios de Canoas, delegado Marco Guns, o jovem foi alvo de uma emboscada.

Conforme a perícia, o fotógrafo foi atingido na cabeça com diversos golpes provenientes de uma coronha que partiu da arma do suspeito. “Em seguida, o jovem, inconsciente, foi atirado numa poça d’água e baleado. Ao todo, ele foi atingido por 19 projeteis”, descreveu Guns.

O corpo do jovem foi encontrado às margens do acesso à Prainha do Paquetá, no limite entre os bairros Mathias Velho e Mato Grande, em Canoas, em 28 de julho do ano passado.

 

 

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