Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de abril de 2024
Preparador físico uruguaio Sebastián Avellino é levado pela polícia após ser acusado de racismo em jogo na Neo Química Arena.
Foto: ReproduçãoO uruguaio Sebastián Avellino, preparador físico do Universitário, clube do Peru, foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por atos racistas cometidos após uma partida contra o Corinthians, em São Paulo, em julho do ano passado.
A condenação ocorreu após os advogados do auxiliar recorrerem da decisão proferida em dezembro de 2023 pela primeira instância. A primeira decisão condenava Avellino a uma pena de dois anos de reclusão, que foi substituída pelo pagamento de dois salários mínimos a uma instituição social.
O Tribunal de Justiça de São Paulo analisou o recurso apresentado pelos advogados de Sebastián e negou a apelação para mudar a condenação.
No dia do crime, Avellino chegou a ser preso em flagrante após a derrota do Universitário para o Corinthians, por 1 a 0, na Neo Química Arena. Testemunhas afirmaram que ele imitou um macaco em direção aos corintianos ao final do jogo. Após audiência de custódia, a Justiça determinou sua prisão preventiva.
Na época, o clube Universitário criticou a detenção e afirmou que “Sebastián Avellino tem sido tratado como delinquente no Brasil”.
O clube classificou a decisão como “arbitrária”, disse que torcedores do Corinthians ofenderam seus jogadores e afirmou “rechaçar qualquer tipo de discriminação”.