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Política Justiça condena oito pessoas por envolvimento em plano do PCC para sequestrar Sergio Moro

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Os criminosos também trabalhavam com a ideia de sequestrar o senador como forma de negociar a liberação de Marcola

Foto: Pedro França/Agência Senado
Os criminosos também trabalhavam com a ideia de sequestrar o senador como forma de negociar a liberação de Marcola. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A Justiça Federal no Paraná condenou oito pessoas por organização criminosa e tentativa de extorsão mediante sequestro do atual senador Sergio Moro (União Brasil), ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-juiz federal na Lava Jato.

Em março de 2023, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que tinha como alvo pessoas ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que pretendiam realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, entre eles Moro. À época, nove pessoas foram presas.

As investigações apontaram que o plano contra Moro foi uma retaliação motivada por mudanças no regime de visitas em presídios, estabelecidas enquanto ele foi ministro da Justiça e da Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro.

Ainda conforme as investigações, criminosos também trabalhavam com a ideia de sequestrar o senador como forma de negociar a liberação de Marcola – condenado a mais de 300 anos de prisão por crimes como roubo, tráfico de drogas e organização criminosa e apontado como um dos chefes do PCC.

Na época, ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba, segundo a polícia. Para isso, foram alugadas chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador.

Segundo a PF, a organização criminosa agia em São Paulo, no Paraná, em Rondônia, no Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Segundo as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea nessas cinco regiões.

Em maio de 2024, 13 pessoas se tornaram rés por planejar o ataque contra Moro. No entanto, ao longo do processo, dois morreram na prisão. Outros três acusados foram absolvidos.

Os corpos de Janeferson Aparecido Mariano (conhecido como Nefo) e Reginaldo Oliveira Souza (chamado de Rê), foram encontrados no banheiro e no pátio do presídio de Presidente Venceslau, interior de São Paulo.  respectivamente.

As mortes aconteceram logo depois da liberação dos presos para o banho de sol. Janeferson foi levado por três presos para o banheiro da unidade, onde foi morto a golpes de faca. Logo depois, Reginaldo também foi capturado e executado no pátio do presídio. Após os crimes, os responsáveis se identificaram e se entregaram para a direção do presídio.

Por meio das redes sociais, o senador agradeceu às autoridades envolvidas no reconhecimento, prisão e condenação dos criminosos.

“Agradeço ao MPE/SP, à PF, à polícia de SP e do PR, ao MPF e à JF pelo trabalho realizado. Falta descobrir o mandante do crime e a investigação da PF precisa continuar com este objetivo. Solicitarei providências nesse sentido ao Ministro da Justiça. Não nos curvaremos a criminosos. Continuarei, no Senado, defendendo lei, ordem e penas severas contra o crime organizado”, disse.

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https://www.osul.com.br/justica-condena-oito-pessoas-por-envolvimento-em-plano-do-pcc-para-sequestrar-sergio-moro/ Justiça condena oito pessoas por envolvimento em plano do PCC para sequestrar Sergio Moro 2025-01-23
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