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Brasil Justiça condena acusados de participação no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca

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Segundo a Polícia Civil, dez pessoas no total (sete homens e três mulheres) participaram do crime contra o ex-atleta.

Foto: Reprodução
Segundo a Polícia Civil, dez pessoas no total (sete homens e três mulheres) participaram do crime contra o ex-atleta. (Foto: Reprodução)

A Justiça condenou neste mês seis réus (três homens e três mulheres) acusados de participar do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de Taís Alcântara de Oliveira. Todos já estavam presos.

Segundo a Polícia Civil, dez pessoas no total (sete homens e três mulheres) participaram do crime contra o ex-atleta do Corinthians e a amiga dele em 17 de dezembro de 2023 em Itaquaquecetuba (SP). As vítimas acabaram soltas um dia depois pela Polícia Militar (PM), que prendeu parte do grupo. Os demais foram detidos depois pela Polícia Civil.

Um sétimo réu acusado de participar do sequestro foi detido depois dos demais. Por esse motivo será julgado sozinho, já que o processo contra ele foi desmembrado. E outros três investigados no caso foram presos recentemente, mas ainda não se tornaram réus no processo.

O julgamento dos seis réus teve início em 2 de agosto, quando a Justiça começou a ouvir as duas vítimas e as testemunhas de acusação e de defesa do caso. E acabou dias depois com os interrogatórios dos seis réus. Como o sequestro não é um crime doloso contra a vida, no qual um júri popular julga os acusados, quem decide se os réus serão condenados ou absolvidos é um magistrado. A sentença foi dada no último dia 19 de setembro pelo juiz Sérgio Cedano, da 2ª Vara Criminal de Itaquaquecetuba.

Cedano condenou quatro homens e três mulheres por crimes como associação criminosa, roubo, ameaça com arma de fogo, estelionato e extorsão mediante sequestro por quadrilha. As penas variam de 16 anos a 28 anos de prisão em regime fechado. Cabem recursos contra a decisão judicial.

Penas 

– Caio Pereira da Silva: condenado a 28 anos, 5 meses e 10 dias de prisão em regime fechado por associação criminosa, roubo, ameaça com arma de fogo, estelionato e extorsão mediante sequestro por quadrilha;
– Jones Santos Ferreira: condenado a 24 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por associação criminosa, roubo, ameaça com arma de fogo, estelionato e extorsão mediante sequestro por quadrilha;
– Wadson Fernandes Santos: condenado a 24 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por associação criminosa, ameaça com arma de fogo, estelionato e extorsão mediante sequestro por quadrilha;
– Eliane Lopes de Amorim: condenada a 24 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por associação criminosa, ameaça com arma de fogo, estelionato e extorsão mediante sequestro por quadrilha.
– Camily Novais da Silva: condenada a 21 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por associação criminosa, ameaça com arma de fogo, estelionato e extorsão mediante sequestro por quadrilha;
– Thauanata Lopes dos Santos: condenada a 16 anos de prisão por associação criminosa, ameaça com arma de fogo, estelionato e extorsão mediante sequestro por quadrilha. Ela tinha menos de 21 anos quando cometeu o crime, o que reduziu a sua pena.

O sétimo réu preso, Matheus Eduardo Candido Costa, deverá ser julgado em outra data que ainda será marcada pela Justiça. Ele estava foragido até ser preso em 16 de agosto pela Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil. O homem responde pelos mesmos crimes dos demais acusados.

Os outros três investigados presos recentemente são Michael dos Santos Rocha, Guilherme Silva dos Santos e Jean Fernando Freitas Barbosa. Todos foram indiciados pela Divisão Antissequestro (DAS), com sede na capital, por participação no sequestro de do ídolo do Corinthians e a funcionária da Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba.

Segundo a DAS, o sequestro não foi planejado pelos criminosos e aconteceu por acaso, quando Marcelinho foi a uma comunidade em Itaquaquecetuba levar ingressos de um show para Taís. De acordo com a investigação, o carro de luxo do ex-atleta chamou a atenção dos bandidos, que estavam armados e decidiram abordá-los. Eles obrigaram as vítimas a gravarem um vídeo e divulgaram nas redes sociais para tentar atrapalhar a polícia na localização delas.

Segundo a DAS, o objetivo do grupo era pedir dinheiro para parentes das vítimas. Parte do resgate chegou a ser pago aos criminosos pelos familiares e amigos de Marcelinho. Mas o ex-jogador e a amiga não foram soltos e acabaram agredidos e ameaçados. As informações são do portal de notícias G1.

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