A justiça espanhola condenou a penas de 10 e 12 anos de prisão 11 acusados de recrutar jihadistas no país para lutar com o EI (Estado Islâmico) na Síria. Os juízes do tribunal consideram que esta rede, desarticulada em 2013, enviou durante um ano e três meses vários jihadistas à Síria, pelo menos seis dos quais “morreram em atentados suicidas nos quais causaram centenas de vítimas”.
Como pedia a Promotoria, o tribunal impôs as penas mais altas, 12 anos, a Karin Abdeselam Mohamed, conhecido como ‘Marquitos’, e Ismael Abdellatid Al Lal, conhecido como ‘Stifo’, considerados os líderes de uma organização terrorista. Os demais foram condenados a dez anos por filiação a grupo terrorista e um deles, Rochdi Abdeselam Abdel Lah, acumulou mais um ano e meio por posse ilegal de armas.
“Levamos em conta a radicalização e a periculosidade de todos eles e à gravidade das condutas desdobradas pela célula na qual voluntariamente se integraram, sendo plenamente conscientes do muito notável serviço que faziam às organizações terroristas filiais da Al Qaeda que operavam na Síria”, explicou o texto dos juízes.