Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 2 de dezembro de 2023
O teste público de segurança existe desde 2009.
Foto: TRE-RS/DivulgaçãoO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou na sexta-feira (1º) a sétima edição do teste público de segurança das urnas eletrônicas. A iniciativa da Justiça Eleitoral avalia a integridade dos equipamentos que serão usados no pleito. Em outubro de 2024, os brasileiros escolherão prefeitos e vereadores. O teste público de segurança existe desde 2009.
Foram realizados durante o teste 35 planos de ataques aos sistemas de votação. O número de ataques propostos e a quantidade de inscrições aprovadas (16) são recordes em relação aos testes anteriores. Ao todo, 33 investigadores participaram, dos quais seis foram mulheres — a maior participação feminina nos testes até então.
A previsão é que o resultado final dos planos seja divulgado no dia 15 deste mês. Em maio de 2024, os investigadores retornarão ao TSE para analisar se as melhorias feitas nos sistemas são suficientes para barrar os ataques.
O objetivo do teste é oferecer uma oportunidade para que especialistas analisem os sistemas que serão usados nas eleições e identifiquem eventual fragilidade que possa ser reparada antes do pleito.
No teste, os participantes avaliam sistemas usados para a geração de mídias das urnas, para votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos, inclusive o hardware da urna eletrônica, seus softwares embarcados e os sistemas de apoio aos processos de auditoria sobre software da urna.
Os investigadores puderam avaliar os modelos 2020 e 2022 da urna eletrônica. A versão mais recente do equipamento será usada pela primeira vez nas eleições municipais do ano que vem.