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Justiça torna réus suspeitos pela morte de policial em São Paulo

O policial militar estava em patrulhamento quando foi baleado próximo ao tórax. (Foto: Reprodução)

A Justiça do Estado de São Paulo aceitou nesta terça-feira (8) a denúncia do Ministério Público (MP)contra três homens pelo homicídio do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota, no Guarujá, litoral paulista. A decisão da 1ª Vara Criminal do Guarujá saiu um dia após a denúncia ser oficializada pelo MP e a Polícia Civil finalizar o inquérito sobre o caso.

Patrick Bastos Reis estava em patrulhamento na comunidade Vila Júlia, no dia 27 de julho, quando foi baleado próximo ao tórax.

O soldado da Rota chegou a ser atendido no Pronto Atendimento da Rodoviária, mas não resistiu. Um outro policial foi baleado na mão esquerda, mas foi liberado após ser atendido em um hospital da região. O inquérito realizado pela Polícia Civil confirmou que Erickson David da Silva, o Deivinho, foi o autor do disparo que matou o PM.

Ele foi identificado como o ‘segurança’ de um ponto de venda de drogas conhecido como Biqueira de Seringueira.

De acordo com o documento, a Polícia Civil concluiu que Marco de Assis Silva, conhecido como Mazaropi, e Kauã Jazon da Silva, irmão de Deivinho, estavam no local em que o crime ocorreu e não tomaram nenhuma atitude para conter a ação do Deivinho.

Na decisão, a Justiça manteve a prisão de Marco Antonio e pediu a preventiva dos réus Erickson e Kauã.

Além de homicídio, os suspeitos devem responder por crimes relacionados ao tráfico de drogas e pela prática de tentativa de homicídio contra três outros agentes, que estavam na direção dos disparos durante a incursão da Polícia Militar na área.

O óbito do soldado desencadeou a Operação Escudo, que mobilizou equipes das polícias na Baixada Santista. Até o momento, a ação resultou na prisão de 181 pessoas e em 16 mortes, conforme o último balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

 

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