A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, reuniu-se com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira (25). Ao premiê israelense, Kamala afirmou que “não ficará calada” diante do sofrimento na Faixa de Gaza.
A democrata participou de uma coletiva de imprensa após o encontro. Ela afirmou que demonstrou preocupações sérias com a situação humanitária no território palestino e exigiu ao primeiro-ministro um acordo de cessar-fogo.
Em linha com o discurso do presidente Joe Biden, Kamala disse que Israel tem o direito de se defender e condenou a invasão do Hamas ao território israelense em outubro de 2023. No entanto, a vice-presidente disse que muitos civis inocentes estão morrendo no conflito.
“O que aconteceu em Gaza nos últimos nove meses é devastador. Não podemos desviar o olhar diante dessas tragédias. Não podemos permitir que fiquemos insensíveis. E eu não ficarei calada”, afirmou.
Além disso, a democrata disse que se reuniu com famílias de reféns norte-americanos que estão sob o poder do Hamas. A vice-presidente afirmou que o governo dos Estados Unidos está trabalhando para trazer as vítimas de volta para casa.
Kamala deixou o local sem responder perguntas de jornalistas.
Mais cedo, Biden já havia pressionado Netanyahu por um acordo de cessar-fogo. O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que ainda existem lacunas nas negociações e que ambos os lados precisam fazer concessões.
O ex-presidente e candidato republicano às próximas eleições, Donald Trump, classificou de “desrespeitosas” as declarações da vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca Kamala Harris sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
Trump falou na sua propriedade de Mar-a-Lago, na Florida, onde manteve conversações com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, o primeiro encontro cara-a-cara em quatro anos.
“Ela é uma pessoa da esquerda radical. Destruiu São Francisco. É uma destruidora, não sabe construir”, disse Trump.
“Os comentários dela foram desrespeitosos. Não foram muito simpáticas em relação a Israel. Na verdade, não sei como é que uma pessoa que é judia pode votar nela, mas isso é com ela.” As informações são do portal de notícias G1.