Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 6 de novembro de 2020
Na próxima semana, Karina Bacchi vai lançar o projeto multiplataforma “Movimento Mulher de Atitude”, segundo informações da coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo. Criado em parceria com o treinador comportamental Juliano Barbosa, ele tem por objetivo ajudar mulheres a resgatar a autoestima. O início será marcado pela exibição de uma websérie apresentada por Karina que terá participações especiais.
“Vamos abordar assuntos sobre os quais eu falei ao longo dos anos nas minhas redes. Virar mãe fortaleceu muito a minha conexão com outras mulheres. Mas eu senti a necessidade de dividir com elas algo além da minha experiência pessoal. Assim, cheguei a esse time de profissionais do movimento. Espero que a primeira semana seja só o começo de algo sem fim. Durante esses dias que antecedem o lançamento, estou fazendo lives para despertar o interesse das pessoas pelos temas. Muitas mulheres já se inscreveram. Como será multiplataforma, não basta que elas me sigam no Instagram, porque teremos conteúdos no YouTube, por aplicativos de mensagem etc.”
Karina contou que as perguntas que recebia de mulheres nas suas redes sociais motivaram o novo projeto. Uma pesquisa feita por ela mostrou que 97% de suas seguidoras não se sentiam realizadas.
“Quero ajudar essas mulheres a despertarem suas melhores qualidades. O que mais me perguntam, ainda hoje, é como tive coragem de encarar a maternidade de forma independente. Também sempre ficam admiradas com o fato de eu ter mudado a minha vida várias vezes, tanto no quesito pessoal quanto no profissional. As pessoas têm medo de tomar certas decisões e se surpreendem quando fazemos algo que vai contra o que o senso comum acha que seja o melhor para nós. Sempre escuto: ‘Como você enfrenta o medo assumir suas escolhas?’. Ou: ‘Como consegue dar conta de tudo e ainda se envolver em projetos novos?’. Nada disso é simples. Essas perguntas acabaram me ajudando, porque vi que as pessoas enxergavam em mim muitas qualidades que eu tinha como coisas naturais. Isso porque tive o estímulo dos meus pais para ser assim. Muita gente não tem isso”, diz.
Uma das grandes mudanças na vida de Karina foi trocar a carreira de atriz pela de apresentadora e influenciadora: “Eu sinto que não era a minha vocação. Vou ser mais útil e mais feliz trabalhando de uma outra forma, apresentando programas, estando à frente desse novo projeto e de outras áreas em que eu posso levar mais conhecimento e alcançar mais pessoas. Isso me estimula muito. Sonho com um programa na TV em que eu possa passar uma mensagem na qual acredito, trocar experiências com outras mães etc. Estar lá só por status, hoje, não faz a minha cabeça.”
Apesar de já ter deixado claro o caminho que quer seguir, Karina sempre recebe mensagens de fãs perguntando se ela não vai voltar a atuar. Em breve, esses seguidores saudosos poderão vê-la na reprise de “Da cor do pecado”, no Canal Viva. Ela lembra com carinho do papel de Tina na novela: “Foi o trabalho de que eu mais gostei e com o qual mais me realizei enquanto atriz. Amei do início ao fim. Era algo leve e muito divertido que faz falta às pessoas. Eu gosto de ver as reprises porque sei que estava feliz naquele momento. O difícil é ter tempo mesmo.”
Karina teve uma quarentena bem movimentada, tanto pelos trabalhos quanto pelos cuidados com a família: “Acabei participando de muitas entrevistas on-line, reuniões etc. Isso tudo tendo que fazer todo o serviço da casa e cuidando do Enrico (seu filho de 3 anos). Ficamos muitos meses sem funcionários, como a maioria das pessoas. Para o futuro, tenho outros projetos: um programa de televisão para fazer com o Amaury (Nunes, seu marido) e até um livro que penso em lançar. Mas tudo ganhou um outro ritmo por causa da pandemia.”
Karina, que estava tentando engravidar quando começou a pandemia, pretende retomar os planos de aumentar a família: “Ano passado, minha prioridade foi me dedicar aos tratamentos (Karina não pode engravidar naturalmente). Não deu certo e tivemos que parar na pandemia, pois muitos dos procedimentos foram proibidos temporariamente. Aproveitei isso para me dedicar ao trabalho, mas segue sendo uma ideia para o próximo ano. E, quando acontecer, terei que diminuir o ritmo profissional, ir ajustando e equilibrando. Não faço nada que vá me deixar estressada nesse sentido. Se um médico disser para mim ‘Olha, tem que ser este mês’, vou parar as outras coisas porque o tempo não para e a idade não para”, afirma. As informações são do jornal O Globo.