A cantora Katy Perry apareceu na janela do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde está hospedada para participar do Rock in Rio, nessa quarta-feira (18). Em vídeo compartilhado em suas redes sociais, ela aparece com uma bandeira do Brasil interagindo com os fãs, que se reúnem no térreo.
Ela será a atração principal do Rock in Rio na próxima sexta (20), que terá uma programação 100% feminina. É o “Dia delas”, que já havia sido realizado na edição de 2022. Também vão se apresentar Karol G, Cyndi Lauper, Ivete Sangalo, Iza e Gloria Gaynor, do hit “I will survive”.
Esta será a terceira participação de Katy Perry no festival. A cantora já esteve no Rock in Rio em 2011 e em 2015 e é, de acordo com a organização, a mais pedida pelo público nas redes sociais. No mesmo dia em que se apresenta no Rock in Rio, Katy Perry vai lançar seu novo álbum, “143”. O primeiro single do disco, “Woman’s World”, não foi muito bem recebido.
Fracasso nas paradas
Quase duas semanas depois do lançamento de “Woman’s World”, dá para dizer oficialmente que Katy Perry “flopou”. O single que marcou o retorno da cantora, quatro anos depois de seu último trabalho, acumulou fracassos nas paradas musicais.
Divulgado no dia 11 de julho, “Woman’s World” é o primeiro single do “143”, sexto álbum de estúdio de Katy Perry e o primeiro desde 2020. A cantora se empenhou no marketing do lançamento, com aparições em eventos, entrevistas e transmissões ao vivo nas redes sociais. Em junho, para promover “Woman’s World”, ela foi a um evento de moda em Paris usando um vestido com a letra completa da música.
Críticas a produtor
Mas “Woman’s World” foi recebida com críticas. Para iniciar os trabalhos do novo álbum, Katy escolheu se apoiar no discurso feminista, com uma letra sobre a força das mulheres e um clipe com símbolos da luta contra o machismo. “É um mundo das mulheres e você tem sorte de viver nele”, diz o refrão da música.
Por trás da explanação, no entanto, há o nome do produtor Lukasz Sebastian Gottwald, conhecido como Dr. Luke, parceiro da cantora no “143”.
Em 2014, Luke foi processado pela cantora Kesha, por “abusos sexuais, físicos, verbais e emocionais”. Na ação, a artista afirmou que o produtor fez com que ela cheirasse uma substância antes de embarcar em um avião e, então, ele a violentou, enquanto ela estava dopada.
Em outra ocasião, segundo Kesha, Luke lhe deu pílulas e ela acordou nua na cama do produtor, sem se lembrar de como havia chegado até lá. Dr. Luke sempre negou as acusações e, em 2023, entrou num acordo com Kesha, que não teve os termos divulgados.
Documentos revelados pela revista “People” em 2018 mostraram que Katy Perry chegou a depor à Justiça no caso, afirmando não ter sido estuprada pelo produtor. As informações são do G1.