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Lacração de ministro abre crise do PSD com Nunes

Pegou muito mal na campanha de Ricardo Nunes (MDB), que tenta se reeleger prefeito de São Paulo, a fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que o acusou de disseminar fake news sobre o apagão da Enel, distribuidora de energia da cidade. Para o entorno de Nunes, faltou sensibilidade política ao ministro, que tentou ajudar a desgastar o candidato apoiado pelo seu partido, o PSD. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está entre os indignados.

Amigo do dono

Tarcísio é o principal padrinho da campanha de Nunes e presenteou Gilberto Kassab, dono do PSD, com a Secretaria de Governo.

No dia do apagão

Silveira se irritou após Nunes lamentar fala do ministro sobre renovação de contratos com a Enel em convescote com o diretor da empresa.

Gregos e troianos

Assessores de Nunes veem na fala de Silveira o PSD “servindo a dois senhores”, tentando blindar o governo Lula pelo apagão.

Oportunismo

No PSD, a ala que está fechada com Nunes desconfia que Silveira quer aproveitar a crise para tentar se cacifar na disputa pelo governo mineiro.

Trump está 11 pontos à frente nas casas de apostas

A probabilidade de vitória de Donald Trump na eleição para presidente dos EUA disparou para 55% nesta terça-feira (15), segundo a média dos resultados das maiores casas de apostas do mundo. A plataforma Real Clear Politics (RCP), que faz média dos resultados, considera apostas nas plataformas Betfair, Betsson, Bovada, Bwin, Points Bet, Polymarket e Smarkets. A adversária Kamala Harris, que chegou a ficar na frente em alguns momentos, despencou para 43,9% em chances de vitória.

Na media, ela cresce

A média das pesquisas eleitorais nacionais da própria RCP há empate técnico com Kamala com 1,3 ponto à frente: 48,9% a 47,6% de Trump.

Pêndulo republicano

Já nas pesquisas nos sete “estados pêndulos”, que definem a eleição, Trump lidera em seis deles por 0,7% de vantagem, em média.

Bilhões na corrida

Somente o site Polymarket recebeu mais de US$1,4 bilhão (R$7,9 bilhões) em apostas sobre a eleição presidencial norte-americana.

O que Lula esconde?

É esquisito Lula de esconder o que faz e com quem anda. Decretar sigilo de 100 anos, impunemente, para o pouso do Aerolula em São Paulo a fim de pegar Janja ou tornar a agenda dela secreta o autoriza a esconder fatos mais graves, ofendendo a LAI, lei federal de acesso à informação.

Às moscas

Só meia dúzia de gatos pingados votou ao batente no Congresso, apesar de o primeiro turno da eleição ter ficado para trás há dez dias. Nem mesmo o trabalho presencial é exigido de suas excelências.

DF mais médicos

O Distrito Federal é a unidade da Federação com maior densidade de médicos por mil habitantes (6,3), segundo o Conselho Federal de Medicina. Rio de Janeiro tem 4,3 e Maranhão, em último, 1,3.

Tá feia a coisa

O rombo na gastança sem freio do governo sinaliza situação tão ruim para a economia que até funcionários do Banco Central jogaram a toalha, dolarizando o patrimônio ou tudo que conseguem poupar.

Prazo acaba hoje

Do total de 45 milhões de pessoas que esqueceram valores em contas bancárias abandonadas, mais de 63% têm saldos entre R$0,01 e R$10, e 1,8% mais de R$1 mil parados. Têm até hoje para frustrar a picaretagem governamental, que planeja passar a mão no dinheiro.

Herói da Pátria

Querido em Pernambuco, Estado que governou, Eduardo Campos entrou para o Livro dos Heróis da Pátria. A lei que concedeu a honraria foi relatada pelo seu filho, deputado Pedro Campos (PSB-PE).

Fortaleza, Brasil

O presidente nacional do PDT, deputado André Figueiredo (CE), declarou apoio ao candidato do PT a prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão. Cacique do PDT no Ceará, Ciro Gomes é contra apoiar o PT.

Deu no pé

Guilherme Boulos (Psol) que contava com um ativo Lula no segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo, ficou a ver navios. Semana que vem, reta final da campanha, o petista se manda para Rússia.

Pensando bem…

…o gigante que acordou em 2013 deve estar em coma.

PODER SEM PUDOR

De olho no imponderável

Uma das mais célebres raposas políticas do País, Amaral Peixoto acertou com o então ministro da Justiça, Petrônio Portela, sua adesão ao PDS, que apoiava a ditadura. Conversou por três horas com Petrônio e viajou de volta ao Estado. No desembarque, os jornalistas tentaram confirmar sua adesão. “Ainda não está certo, falta o aval do presidente”, disse. Um repórter observou: “⁠Mas o Sr. conversou três horas com o ministro!…” Peixoto retorquiu: “⁠Ora, meu filho, isso não basta. E se o ministro morrer?” Petrônio Portela morreria uma semana depois.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – @diariodopoder)

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