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Ladrão que rouba de ladrão

Se alguém pedisse, no momento, um exemplo vivo de charlatão, ou seja, aquele que se diz capaz de ser, fazer, representar e que não tem nenhuma consistência de veracidade, existe hoje e, infelizmente, em nosso continente quem logo, sem muita pesquisa, e basta usarmos régua e compasso numa respeitável capacidade de mensuração, e a resposta será daquelas que merecem nota 10 a respeito.

O charlatão é quem se atreve a afirmar a mentira, a alegar o seu testemunho do ocorrido, ainda que seja descabida unanimidade é mendicidade do que um charlatão afirma.

A alguém que se atribui o direito de ser mentiroso institucional. É o caso do ditador da Venezuela, conhecido pelo povo de seu país como o “maduro tirano” que já apodreceu.

É conhecido e reconhecido, inclusive por consultores idôneos da OEA (Organização dos Estados Americanos), como mais representante das fraudes eleitorais; o mais ousado mentiroso continental, quando diz que, diariamente, seu líder – coronel Hugo Chávez, já morto – transformado em um passarinho pousa na sua janela e diz a Maduro o que fazer, no dia, como presidente. Enfim, chega a mentir pelo morto.

Lula é o seu único seguidor. Afirmou que o cara não é comunista, mas o próprio Maduro insiste em dizer, aliás, que é mentira, porque não entenderia se viesse a se atrever a ler o “Manifesto”, nem “O Capital”.

Lula insistiu em tê-lo aqui na sua posse. E como não foi surpresa, seus esbirros (seguranças) atacaram os jornalistas brasileiros e brasileiras fisicamente.

Lula, agora, talvez se dê conta que Maduro, verdadeiro festival individual de tirania e ignorância, querendo apropriar-se, sem qualquer direito da província de Essequibo exatamente quando a Corte Internacional de Justiça de Haia reafirma por qualquer realidade fática e jurisprudencial consagrada: o direito é totalmente da Guiana, como é matéria corrente no curso das negociações internacionais.

Talvez agora Lula já perceba que se continuar com seus amigos e amores e com as suas crenças vai acabar sendo considerado como o único parceiro do Führer continental, correndo risco que o bandido “bata carteira do ex-sindicalista”. No caso, até para conviver com o Maduro muito inocente.

Carlos Alberto Chiarelli foi ministro da Educação e ministro da Integração Internacional

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