Terça-feira, 04 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2025
A iniciativa proporciona um olhar mais abrangente para os alunos, uma vez que melhorar o acesso à saúde também impacta nos resultados da educação
Foto: DivulgaçãoOs 43 mil estudantes do ensino fundamental da rede própria municipal de Porto Alegre serão beneficiados com atendimento em saúde dentro de suas escolas a partir do retorno às aulas em 2025.
A prefeitura e o CIEE-RS (Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul) lançaram nesta terça-feira (04), o projeto Educa + Saúde. A solenidade ocorreu no Teatro do CIEE-RS Banrisul com a presença do prefeito Sebastião Melo.
“O Educa+Saúde é mais uma parceria de quem quer ver Porto Alegre funcionando. Com a telemedicina nas instituições de ensino municipais, garantimos atendimento rápido e qualificado para nossas crianças e adolescentes, prevenindo problemas de saúde sem afastá-los da escola. Educação e saúde caminhando juntas’’ – Prefeito Sebastião Melo.
Segundo o secretário de Educação, Leonardo Pascoal, a iniciativa proporciona um olhar mais abrangente para os alunos, uma vez que melhorar o acesso à saúde também impacta nos resultados da educação. “Com este projeto, garantimos acesso rápido e gratuito ao atendimento médico para nossos estudantes. As escolas são uma das principais referências do suporte do poder público junto das comunidades”, destaca.
O CEO do CIEE-RS, Lucas Baldisserotto, diz que o projeto reforça o compromisso da instituição com a assistência social e o benefício educacional. “Garantir que o aluno permaneça na escola em condições de aprender passa também pelo acesso pleno à saúde. Temos certeza de que o Educa + Saúde será um marco e um exemplo”, afirma.
O projeto-piloto será custeado integralmente pelo CIEE-RS em 2025. O Educa+Saúde atenderá 54 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) próprias da prefeitura. Além disso, as instituições de ensino receberão notebooks em regime de comodato para viabilizar.
Como vai funcionar:
– Caso um aluno apresente sintomas como febre, alergias, enjoo, dificuldades respiratórias ou sofra um acidente leve, o professor ou um responsável da equipe escolar poderá solicitar o serviço on-line.
– A videochamada conectará o médico ao responsável pelo aluno e à equipe da escola. Sempre que possível, o diagnóstico será feito em tempo real. A receita médica será enviada por e-mail ou WhatsApp.
– Nos casos mais graves, o médico poderá acionar o Samu diretamente pela plataforma da prestadora de serviço. O atendimento remoto continuará até a chegada da ambulância. Caso o estudante precise ser encaminhado a um hospital, ele não precisará passar pela triagem, dando maior agilidade.