Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de novembro de 2024
Obra reconta a história da praça dos livros e destaca as memórias de escritores que passaram pelo evento
Foto: Divulgação/Feira do Livro de Porto AlegreO último final de semana da 70ª Feira do Livro de Porto Alegre foi de intensa movimentação na Praça da Alfândega. Muita gente aproveitou para garantir o seu livro e aproveitar as atividades culturais da programação. Um dos destaques foi o lançamento do documentário Marcando Páginas: 70 anos de memórias na Feira do Livro de Porto Alegre, realizado no sábado (16). O filme reconta a história do maior evento literário a céu aberto da América Latina a partir de documentos e da memória de livreiros e escritores que passaram pelas edições da Feira.
O documentário foi produzido pela equipe da CO.DE, agência experimental da ESPM Porto Alegre, e pela Câmara Rio-Grandense do Livro. A direção é de Jonas Rabello e Laura Puhlmann. “Esse documentário vai eternizar esses 70 anos de histórias, ainda mais neste ano em que a Feira do Livro marca mais um momento de superação e de retomada do setor”, destaca Maximiliano Ledur, presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro.
Diálogos literários
Centenas de leitores lotaram o Teatro Carlos Urbim para acompanhar o evento Diálogos Literários que reuniu os escritores Marcelino Freire, Jeferson Tenório e José Falero. O bate-papo teve a mediação de Nanni Rios. Os autores compartilharam as suas experiências profissionais e pessoais. Também falaram sobre suas obras atuais, literatura e questões sociais.
Um encontro com Ruy Castro e Heloisa Seixas
Neste sábado, o público teve a oportunidade de prestigiar um bate-papo com os renomados escritores Ruy Castro e Heloísa Seixas. Os autores compartilharam suas experiências literárias e as histórias por trás dos livros que marcaram as suas carreiras.
Escritor e jornalista, Ruy Castro é autor de mais de 50 livros, incluindo biografias, como O anjo pornográfico – A vida de Nelson Rodrigues (1992), Estrela solitária – Um brasileiro chamado Garrincha (1995) e Carmen – Uma biografia (2005). Sete vezes reconhecido com o Prêmio Jabuti de Literatura, também foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, em 2022.
Heloisa Seixas tem mais de vinte livros publicados, incluindo romances, contos, crônicas e infantojuvenis. Além de peças de teatro, como O lugar escuro, uma adaptação do seu livro homônimo que trata sobre a doença de Alzheimer. Heloisa foi quatro vezes finalista do Prêmio Jabuti.
Meu Corpo Negro: Territórios
O sábado também foi de lançamento na 70ª Feira do Livro. A obra Meu Corpo Negro: Territórios (2024) reúne contos, poesias e crônicas escritos pelo Coletivo de Escritores Negros, que pela terceira vez participa da Feira do Livro. A obra é organizada pelos escritores Izanete Marques, Juliane Vicente e Tiago Maria.
“Meu Corpo Negro: Território é uma obra coletiva que refleta a importancia de trajetorias negras conecataa com o passado, presente e futuro. Traz acolhimento e pertencimento em uma sociedade que invisibiliza corpos negros”, destaca a escritora Lilian Rocha, curadora de Literatura e Cultura Negra da Feira do Livro de Porto Alegre.
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