Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 22 de dezembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Companhias aéreas no Brasil não tem fama de tratar bem clientes. São os casos da Itapemirim e agora da Latam (ex-TAM), que, no pico de movimento de fim de ano, mandou mensagem por e-mail aos que compraram passagens com antecedência, a baixo preço, insinuando que suposta “queda do sistema de balizamento (iluminação) do aeroporto de Guarulhos” poderá cancelar vôos. A menos, claro, que as os destinatários do e-mail maroto optem pela devolução do valor pago.
Anac omissa
Assim como no caso da Itapemirim, a “agencia reguladora” Anac se mantém omissa em relação ao desrespeito da Latam aos clientes.
Texto confuso
A Latam usa linguagem ambígua para insinuar que há risco de o Aeroporto de Guarulhos parar de funcionar a qualquer momento.
Oportunismo
Clientes da Latam que denunciaram a prática classificam a tentativa da aérea como “oportunismo maroto” para “vender caro em cima da hora”.
Sem resposta
Procurada pela coluna, a cia. aérea Latam não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição.
J&F briga com multi pelo controle da Eldorado
A chapa ainda está quente na disputa societária da J&F, de Wesley e Joesley Batista, com a multinacional Paper Excellence pelo controle da Eldorado. Surgiram fofocas atribuídas no mercado aos irmãos Batista, de que a Paper Excellence estaria sem disposição financeira para continuar com a briga. Mas após vencer arbitragem que durou mais de 2 anos por unanimidade, a J&F tenta anular o resultado na Justiça. Não é a primeira vez que a J&F questiona o apetite financeiro da Paper.
Maledicências
Lá atrás, maledicências atribuídas aos irmãos Batista indicavam que a multinacional não tinha dinheiro para assumir 100% da empresa.
Dinheiro na veia
A Paper depositou no BTG R$11 bilhões para fechar o negócio. Mas o argumento da J&F esvaziou e a discussão foi parar nos tribunais.
Briga de gigantes
Surgiram novas fofocas sobre “falta de fôlego”, mas a indonésia Paper deu US$3 bilhões pela Domtar, gigante de papel e celulose dos EUA.
‘A gente somos inútil’
Comunicado da incompetente Anac, tão surpreendida pela crise da Itapemirim quanto as vitimas do golpe, diz que “acompanha as medidas de compensação”. Agir, que é bom, nada.
Preços vão cair
A ministra Tereza Cristina (Agricultura) deu a boa notícia: o preço do milho vai cair e derrubar o custo de rações de aves e suínos. Isso deve impactar também na redução dessas carnes, no supermercado.
Fica no xilindró
Para os advogados de Sergio Cabral, “inexiste prisão preventiva automática” e “supostos fatos” narrados pelo MP são de uma década, blábláblá. Mas não bastou: o ex-governador ladrão continuará preso.
Algum alívio
Segundo dados da Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, o número de mortes/dia envolvendo a Covid está no menor nível no Brasil desde o início da pandemia, no início de 2020. Abaixo de 150.
Ritmo próprio
Foi postergada até o último dia útil de trabalho no Congresso a aprovação do Orçamento brasileiro para 2022. O recesso parlamentar começa nesta quinta (23) e vai até fevereiro do ano que vem.
Lá como cá
Após a derrota no Congresso do plano trilionário de investimento Build Back Better do presidente dos EUA, Joe Biden, a esquerda do partido Democrata já quer contestar sua indicação para a reeleição em 2024.
O povo de volta
O Congresso reabriu as portas para visitantes a partir desta terça (21), após a proibição que durou todo o ano. Mas pessoas só poderão visitar a Câmara, a Casa do Povo, enquanto parlamentares estão de férias.
Bom fim de ano
A expectativa da Associação de Lojistas de Shopping é que as vendas cresçam 12% em shoppings neste Natal. A Associação Brasileira de Shopping Centers estima 16%; R$ 5,6 bilhões movimentados.
Pergunta na lógica
Faz sentido a lei mais importante do ano ser votada somente no último dia de trabalho do Congresso?
PODER SEM PUDOR
Reprodutor de votos
Candidato em 1968 à prefeitura de Barretos (SP), capital da agropecuária paulista, Cristiano de Carvalho era chamado de “velho” pelos adversários. Certo dia, num comício, alguém provocou: “fala mais alto, bagaço!”. Ele respondeu na bucha: “Eu quero lembrar que sou candidato a prefeito, e não a reprodutor. Se a cidade quer um bom reprodutor, vocês devem votar no outro. Mas se deseja um bom prefeito, votem em mim.” Ganhou a eleição.
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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