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Laudo apontou que o jornalista Boechat morreu em decorrência de politraumatismo

O jornalista Ricardo Boechat foi uma das personalidades que morreram em 2019. (Foto: Reprodução)

O jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, morreu em decorrência de politraumatismo provocado pela queda do helicóptero na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML). O piloto Ronaldo Quattrucci, de 56 anos, também morreu no acidente que aconteceu na segunda-feira, 11.

O exame não apontou indícios de que Boechat inspirou fuligem ou fumaça antes de morrer, segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pelo inquérito. “(Foi detectada) uma concentração abaixo de 10% de carboxihemoglobina (intoxicação por monóxido de carbono) no sangue, o que indica que a vítima já se encontrava em óbito antes da exposição ao gás”, afirma o laudo.

De acordo com o documento, o jornalista sofreu traumatismos torácico e abdominal, “caracterizando politraumatismo, com carbonização secundária”. O corpo do jornalista foi reconhecido pela arcada dentária.

Investigação

A Fundação Procon de São Paulo notificou a empresa RQ Helicópteros para prestar esclarecimentos sobre a aeronave que caiu e matou o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, na semana passada. O piloto Ronaldo Quattrucci, de 56, também morreu no acidente.

A queda aconteceu na última segunda-feira, 11, e é alvo de inquérito da Polícia Civil e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Preliminarmente, especialistas apontam que o piloto tentou um pouso de emergência na Rodovia Anhanguera, antes de colidir com um caminhão.

Vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, o Procon-SP solicitou que a RQ Helicópteros informe se tem autorização legal para prestar serviços de transporte aéreo de passageiros. “Em caso positivo, deverá comprovar se a autorização está em vigor; encaminhar todos os anúncios publicitários veiculados sobre a oferta desse serviço; e encaminhar todos os relatórios de voo de transporte de passageiro dos últimos três meses”, diz a nota.

O Procon-SP também quer saber se a empresa possui relatório de inspeção anual de manutenção da aeronave. Segundo o comunicado, a RQ Helicópteros tem 72 horas para responder.

 

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