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Lava-Jato prepara novas diligências contra mulher de Eduardo Cunha

O cerco a sua família tem sido uma das principais preocupações de Eduardo Cunha desde que teve o mandato cassado (Foto: AG)

Documentos obtidos pela revista IstoÉ, divulgados em sua edição deste final de semana, mostram que a PGR (Procuradoria da República) planeja adotar novas medidas contra Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, cassado na última semana.

Em 26 de agosto, dias depois que a defesa de Cláudia solicitou acesso à investigação criminal contra ela, a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba deu um despacho afirmando que estão em andamento diligências investigativas sigilosas “que podem resultar na postulação de medidas cautelares”.

Como Cláudia já foi alvo de diversas medidas cautelares, como busca e apreensão, quebras de sigilo e até bloqueio de bens, a revista cita que restam poucas opções de medidas cautelares que ainda podem ser tomadas pela força-tarefa. Dentre elas, a prisão preventiva ou a condução coercitiva.

O cerco a sua família tem sido uma das principais preocupações de Eduardo Cunha desde que teve o mandato cassado. Nos últimos dias, sua defesa protocolou um pedido à força-tarefa da Lava-Jato para que Cunha, em depoimento, possa “prestar esclarecimentos acerca do modo como a vida financeira da filha foi por ele administrada nos últimos anos”.

Com isso, os advogados buscam o arquivamento da investigação contra ela, sob argumento de que tudo seria de responsabilidade do pai, apesar de ela ter um cartão de crédito vinculado a uma das contas na Suíça.

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