Domingo, 19 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de outubro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Para termos ordem em uma sociedade, contar com uma legislação clara e aplicá-la à risca é questão fundamental para que haja respeito e harmonia, atentando sempre aos limites e cuidando para não ultrapassá-los, sob pena de termos de pagar por nossos atos.
Cada vez mais surgem leis e benefícios que, surpreendentemente, parecem privilegiar aquele que contraria as regras.
Ora, o que será que nossos legisladores estão fazendo para consertar nosso país e valorizar o cidadão de bem?
Existe algo que é inadmissível, que são os transgressores terem mais direitos ou importância do que os direitos da vítima ou da sociedade que foi lesada – ao menos é o que percebemos, visto o resultado de algumas decisões e sentenças aplicadas.
Quem cria as leis? Será que estão criando as regras pensando no melhor para a sociedade? Será que apenas o fato de uma lei ter sido aprovada e sancionada faz dela ser algo moral? Definitivamente, no Brasil, acontece muitas vezes o oposto. É a lei que deve trazer a moral, e não a moral que deve seguir a ideia de alguns legisladores. Esses valores básicos, no Brasil, estão subvertidos.
Fazendo um paralelo com a situação que estamos vendo no Brasil, fico pensando: se os criminosos condenados pela Justiça passassem a ser responsáveis pela reforma carcerária e uma nova lei penal? Não me parece que o maior beneficiado nesse hipotético caso seria a sociedade.
Sobre esta reforma política que vem sendo coordenada por políticos, só me restar pensar que as ideias que ali surjam sejam apenas com o intuito de se perpetuarem no poder, ou pelo menos de não perderem as benesses.
Sejamos mais presentes sobre o que acontece no nosso Brasil. Precisamos entrar nos bastidores para entender o que é verdade em tudo a que assistimos nos noticiários.
Pesquisar seu candidato e saber o que ele faz de verdade já me parece um ótimo começo, para resgatarmos a moralidade esquecida neste Brasil.
Fabio Steren é consultor em segurança, empresário e associado do IEE
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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