O recente comentário “Livro Proibido”, do jornalista Hélio Schwartsman, a quem acompanho assiduamente na “Folha de S.Paulo”, me fez repensar a respeito da total ojeriza ao livro “Mein Kampf”, de autoria do austríaco Adolf Hitler, que ensandeceu a Alemanha. Quando foi anunciada a publicação e venda de exemplares do relato do ditador assassino, reagi lembrando a inutilidade da venda, que disponibiliza pura imundície para possíveis interessados.
Ao mesmo tempo, avaliando a perda de tempo com tal leitura, elenquei quantos clássicos eu, como muitos, ainda não tivemos oportunidade de ler… Schwartzman defende a liberação do manifesto nazista, pelo conteúdo histórico, e por relembrar um dos piores infortúnios que a humanidade já teve. Portanto, comprova quão absurdo foi o fenômeno do nazismo. Concordo com as ponderações, lamentando o tempo perdido daqueles que se decidirem a ler esta obra de estilo inqualificável.