Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 9 de abril de 2025
A lenda alemã Lothar Matthäus criticou o meia-atacante Neymar durante entrevista na terça-feira, antes do confronto entre Bayern de Munique e Inter de Milão, válido pelas quartas de final da Champions League.
O ídolo do Bayern nos anos 1980 e 1990 foi questionado se Neymar poderia ter dado certo no clube em 2013, quando o atual camisa 10 do Santos optou em se transferir para o Barcelona e recusou um convite de Guardiola, treinador dos alemães na época.
“No Bayern de Munique nós não queremos um showman. Neymar pensa muito em si mesmo, está é a minha opinião estando longe, mas eu vi isso muitas vezes. Um dos melhores jogadores do mundo, por isso ele jogou nos clubes onde jogou e fez dinheiro. Está tudo bem, mas o Bayern é uma família. Nós andamos um pelos outros. Eu tenho a sensação que o Neymar anda mais por ele mesmo do que pelo time”, disse Matthäus em conversa com Arthur Quezada, da TNT Sports Brasil.
“Por isso acho que é ok a maneira com que ele está levando, mas por outro lado, se alguma vez ele jogasse pelo Bayern de Munique, ele mudaria um pouco a sua maneira de jogar. Nós não precisamos de alguém que prioriza a si mesmo, nós precisamos de alguém que ande junto com o time e conquiste resultados com o time”, continuou.
“Onze anos atrás, seria ótimo para o Bayern de Munique, ótimo para o futebol alemão, ter um jogador como o Neymar atuando na Bundesliga, mas de uma maneira diferente da que jogou nos últimos dez anos”, completou Matthäus.
O ex-jogador já havia criticado o craque em outras oportunidades. Entre elas, no final do ano passado, quando disse que Neymar era um “modelo equivocado” para Vinicius Júnior.
“Para mim, Vinicius Júnior é o novo Neymar. Seu comportamento vai pelo caminho equivocado. Neymar é o modelo equivocado. Vinicius tem uma grande finalização, velocidade, tudo é de primeiro nível, mas seu comportamento vai pelo caminho errado”, disse ao jornal Bild.
Além de Bola de Ouro da France Football em 1990 e Melhor Jogador do Mundo pela Fifa em 1991, o alemão conquistou a Copa do Mundo de 1990. Curiosamente, teve uma curta passagem como técnico no Athletico Paranaense em 2006. Foram apenas oito jogos como comandante da agremiação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da ESPN.