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Colunistas Liberal com orgulho

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A filósofa e romancista Ayn Rand defendia o homem como um ser heroico. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Permito-me usar o título do livro de Rodrigo Constantino como título deste artigo tendo a certeza que ele aprovaria. O liberalismo busca defender a discussão no âmbito das ideias e jamais no âmbito do uso da força e da agressão – da mesma forma que se utiliza da razão para analisar e tomar decisões. A renomada filósofa e romancista Ayn Rand defendia o homem como um ser heroico, a felicidade como propósito moral e a razão como o único referencial.

Todo liberal acredita no indivíduo como a menor minoria que jamais deve ser oprimida pelo uso da força, seja por governos, seja por outros indivíduos. É justamente por isso que qualquer forma de discurso ou ação coletivista não nos é aceita, afinal, uma decisão coletiva muito provavelmente ferirá os valores ou desejos de um ou mais indivíduos. Quanto maior o grupo, maior o número de pessoas que podem vir a ser contrárias à decisão coletiva. Peguemos como exemplo os governos. As determinações e os decretos, ainda que busquem o melhor para a maioria, necessariamente prejudicam outros indivíduos ou grupos de indivíduos. Essa talvez seja justamente uma das principais críticas à democracia. Corremos o risco de nos tornarmos reféns de uma ditadura da maioria, pois a democracia – em especial a brasileira – é altamente manipulável.

O liberal acredita nos seres humanos. Acredita que a mudança no sentido de evolução só poderá vir das pessoas, e não de pequenos colégios ou grupos de pessoas com interesses duvidosos em meio a tanto poder e dinheiro, como ocorre no governo. O liberal acredita na descentralização do poder e das decisões na maior escala possível. No tocante à coerção estatal, Barão de Mauá já dizia em seu tempo que “O melhor programa do governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, entregam, trabalham e consomem”.

Infelizmente temos um Estado extremamente invasivo nas nossas vidas, e muitas vezes nem sequer percebemos isso. A dificuldade criada pela burocracia para iniciarmos um negócio, para transacionarmos qualquer bem ou serviço, para sermos, em última análise, de fato livres é imensa. Somos oprimidos há tanto tempo que nem percebemos mais. Apenas seguimos do melhor jeito possível, sem mais questionar ou brigar por certos valores. É lamentável concluirmos que o Estado está aqui não para servir aos seus eleitores, mas sim para expropriar seus recursos advindos do próprio esforço em forma de impostos, sem praticamente nada entregar em troca. É chegada a hora de buscarmos uma alternativa à falida estrutura estatal do país. Sabemos que a grande maioria dos nossos políticos é ineficiente no tocante à gestão e, ademais, corrupta. Por que, então, ainda permitimos que eles sigam nos cargos que conferem mais poder a uma pessoa? Temos que, urgentemente, buscar a diminuição drástica da máquina estatal. É chegada a hora da liberdade. E ela vem com tudo.

Felipe Morandi – Empresário e Associado do IEE

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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