Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de maio de 2015
A Prefeitura de Porto Alegre faz a terceira tentativa de licitar pela primeira vez na história o transporte coletivo da capital.
O governo José Fortunati faz a terceira tentativa de licitar o transporte coletivo de Porto Alegre, publicando, nesta quarta-feira, novo edital. A abertura das propostas será dia 6 de julho, com perspectiva de participação de empresas internacionais. Convite para habilitação não faltaram de parte de Fortunati e do presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari. As duas licitações anteriores não tiveram interessados, o que não indica desinteresse, mas discordâncias em relação a pontos do edital e desejo de inviabilizar o certame. Não é por nada que a licitação será a primeira da história da capital. Os primeiros ônibus começaram a circular em 1920 e, desde então, houve muito discurso e nenhuma providência concreta. O serviço, controlado por três consórcios e pelo município, funciona sustentado em permissões. STS, Unibus e Conorte, além da Carris, do poder público, operam 400 linhas com 1.709 ônibus. Há muitas reclamações de usuários sobre a qualidade e o custo do transporte. A licitação foi fatiada para atrair grupos menores, de Porto Alegre, do RS, do Brasil ou do mundo.
Acessos asfálticos
O governo José Ivo Sartori vai investir R$ 100 milhões no asfaltamento de acessos municipais. A antiga briga pelas pavimentações reuniu, nessa terça-feira, em Porto Alegre, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos municípios esquecidos com o secretário dos Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen. Os recursos, originário de empréstimo do BNDES, serão disponibilizados pela Secretaria da Fazenda. As obras vão beneficiar 31 municípios. Novo financiamento será necessário para que outros 20 sejam lembrados. Cobertor curto é assim: cobre a cabeça, descobre os pés.
Isolados do mundo
Em dezembro, último mês do governo Tarso Genro, não houve pagamento das contas de telefone do Comando Rodoviário da Brigada Militar. Ao menos 16 grupos rodoviários ficaram “isolados” do mundo, porque as empresas de comunicação não se esqueceram dos valores a receber. De janeiro em diante, as contas estão em dia, garante o governador José Ivo Sartori. Aliás, o governador não gostou da interrupção do serviço de telefonia: “É uma forma de pressão das empresas”.
Estelionato eleitoral
Ao participar do seminário Diálogos do Brasil, organizado pelas fundações João Mangabeira (PSB), Astrojildo Pereira (PPS) e Herbert Daniel (PV), em são Paulo, o vice-presidente nacional e presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, disparou contra o governo Dilma Rousseff e o PT: “A Pátria Educadora mexeu no Fies. A Pátria Educadora não paga o Pronatec. Há tempos alertamos que o ciclo político e econômico do PT se esgotou. O governo se manteve no poder, ganhando mais uma eleição a custa de mentiras, de estelionato eleitoral”. O ex-candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva tem uma receita para melhorar: “Precisamos inovar, ousar, refundar a política, reaproximá-la das necessidades da população. Esse é o papel do PSB. Essa a contribuição que queremos dar ao Brasil e aos brasileiros”.
Mais agilidade
O conselheiro Ayres Apolinário é o novo presidente da Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS). Substitui seu colega Carlos Martins, que ficou no cargo durante um ano e cinco meses. “O objetivo principal, abrir as portas da Agergs para a população, foi cumprido, com a consciência de que ainda precisamos avançar muito”, disse Martins. Apolinário projeta apressar os processos internos e modernizar a regulação.